Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


janeiro 30, 2012

... aí estou eu no meio deles!!

[194945]

As palavras de amor de nosso Senhor e Salvador nos fortalecem dando a certeza que estará conosco todos os dias, até a consumação dos séculos, consolando acerca das coisas que nos afligem neste mundo. Jesus nossa Rocha firme. Amém.

Há de ressaltar que, a presença de Cristo, depende tão somente de nós mesmos, está na perseverança em nos firmar nEle, o ápice da rica esperança.

Viver em comunhão, uns com os outros, os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso, depender-se-á sempre se for em o nome do Salvador, pois que, foi por esta atitude em amor que nos afiança em veracidade as palavras divinas, por que, diz, “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” [Mateus 18].

Necessitamos com urgência de nossa dependência em Cristo;

Nossa união, exclusiva, em o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, firma-se em todo instante com nossos irmãos, pessoalmente, e em nada diverge, em espírito.

Mas, em atitude infeliz, a maioria das instituições religiosas com placas de igrejas, tem um mover-se ou estender-se em direções diferentes a partir do ponto da comunhão em Cristo entre os membros;

Criaram-se formas litúrgicas que distanciam os irmãos, pois que, muitos centralizam a união ou reunião, o congregar, chamada de “culto”, como forma de entretenimento, há um extenso espaço para músicas (chamadas de louvor), discursos inflamados por lideres dando ênfase ao crescimento da prosperidade material na barganha dizimista ou ofertas (por pagamento em boletas, cartões de créditos)...

... a reunião dos cristãos mudou a ideia ou o propósito divino em função do local ter uma placa de “igreja” ou por razão do pregador, mas não em torno do nome do Senhor Jesus.

O êxtase religioso é a forma da maioria dos evangélicos em dizer que se sentem bem dentro de uma denominação (instituições religiosas com placas de igrejas), desprezam o congregar em comunhão em espírito em troca de uma realidade distanciada dos princípios da unção do Espírito Santo.

Tenhamos a certeza que nos importa tão somente que nossa comunhão (em espírito), ou reuniões, sejam pela razão, meio e fim de ser e estar em o nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e é por este fundamento que assim Ele nos agracia.


Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses da Igreja que Cristo edificou.


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janeiro 24, 2012

Qual o motivo para NÃO frequentar “templos”??

Todos!!!
Se alguém disser que é para encontrar irmãos, é desculpa! Pois, não nos é possível conhecer nem a metade dos membros, e em especial , nem todos nos dão as devidas permissórias pessoais para a comunhão (alguns, mal nos cumprimentam)...

Mas, temos todo o conforto nas reuniões em nossos lares e estamos com nossos familiares, e isto não acontece nos “templos”, pois, a maioria de nossos familiares não suportam tantas mentiras religiosas, em especial as evangélicas...

Aliás, não tenho espaço para enumerar os locais de reuniões que sejam de bom proveito, porém, sabemos dos milhares de locais com placas de igrejas que são sinagogas de satanás...
... assim, prefiro fazer um "combate santo" (infelizmente, generalizando) contra os locais com placas de igrejas, ensinando (pela Palavra de Deus) a que os irmãos se reúnem em seus lares, conforme muitos assim procederam...
... e colocando fim ao mercenário comércio religioso das chamadas “igrejas”!!!

Porquanto, como nos ensinam as Sagradas Palavras, que nossos amados irmãos se reúnam em torno de Cristo, e não por que o local tem placa de igreja.

Ressalto, ainda que, nossos irmãos apóstolos não deixaram ensinamentos de se construir “templos”, mesmo por que, a rica esperança, daqueles santos homens, era a gloriosa vinda de nosso Senhor Jesus Cristo [“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora”], como também é nossa rica esperança para o dia que se chama Hoje, portanto, não devemos preocupar em compras de terrenos e construção de “templos”, mas, que estejamos perseverantes na comunhão, mesmo não estando presentes fisicamente, mas, em espírito nos unimos em Cristo.

Outrossim, é interessante que não encontramos nenhum relato arqueológico de ruínas dos “templos cristãos” das “igrejas” aos Efésios, aos Coríntios, aos Gálatas, aos Romanos...

Não sou contrário a que os irmãos se encontrem em um local amplo (porém, alugado), meu embate está no legalismo e usurpação da fé alheia que muitos estão usando na maioria dos locais com placas de igrejas, inclusive quanto a muitos afirmarem que tais sejam “santos”, a fiel tolice evangélica!!!!


Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses da Igreja que Cristo edificou.


[192940]

janeiro 19, 2012

O que se aproveita do ser homem ??

[191070]

Nus saímos do ventre de nossas mães e nus tornaremos para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR;

Por que Deus faz a chaga, e Ele mesmo a liga; Ele fere, e as Suas mãos curam.

Mas, se tu de madrugada buscares a Deus, e ao Todo-Poderoso pedires misericórdia; se fores puro e reto, certamente logo despertará por ti, e restaurará a morada da tua justiça. O teu princípio, na verdade, terá sido pequeno, porém o teu último estado crescerá em extremo.

O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação. Sai como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece.

E sobre este tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar no juízo contigo.
Quem do imundo tirará o puro? Ninguém.

Por que eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.

Antes Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso. Por que, segundo a obra do homem, Ele lhe paga; e faz a cada um segundo o seu caminho. Por que ao seu pecado acrescenta a transgressão; entre nós bate palmas, e multiplica contra Deus as suas palavras.

Porventura também tornará o homem vão o juízo de Deus, ou o homem condenará a Deus, para se justificar?
Sim, sem duvida!! Muitos têm feito o juízo de Deus como instrumento para seu particular uso, usufruindo como forma de ganho, condenando a outros por seus próprios esforços, fazendo do contexto sagrado (bíblico), arma de possessão!!

Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?” [Lucas 9]


Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses da Igreja que Cristo edificou.


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janeiro 14, 2012

As reais razões dos evangélicos contra os desigrejados!!!

[189340]

Os vendilhões dos templos eletrônicos em tempos de espertalhões da fé


Luiz Cláudio Cunha*

Especial para o Sul21


Incapaz de vender a alma ao diabo, a Rede Bandeirantes acaba de revender seu santo horário da noite para o pastor R.R. Soares, o líder da Igreja Internacional da Graça de Deus. O seu ‘Show da Fé’ de 20 minutos, que começava religiosamente às 21h, agora vai durar uma hora inteira, a partir das 20h30. Não se sabe ainda quanto custou esse novo e triplicado milagre, mas pelo contrato antigo o bom pastor já pagava R$ 5 milhões mensais à Band. O vil metal falou mais alto para a TV de Johnny Saad, que anunciava a devolução do horário nobre da noite a seriados consagrados, como o 24 Horas, para concorrer com as novelas da Globo e as séries do SBT, todas com melhor audiência.


A novidade escangalhou os planos do argentino Diego Guebel, que assumiu a direção artística da Band em outubro passado com a promessa de recuperar o espaço nobre e caro da noite para atrações mais mundanas do que a prosopopeia de Soares. A bíblica derrota de Guebel na Band é apenas outro indício da onda avassaladora do dinheiro que afoga a TV brasileira deste Brasil cínico que finge ser laico e imune à força econômica da religião e seus falsos profetas. Os canais de rádio e TV são concessões públicas, supostamente alheias aos credos e seitas religiosas que transformaram estúdios, igrejas, templos e estádios em púlpitos eletrônicos cada vez mais invasivos e escancarados.


Não existe ninguém no Governo ou no Congresso brasileiros com coragem para frear essa flagrante ilegalidade, sancionada por verbas, dízimos, patrocínios e uma farta hipocrisia. A irrestrita capitulação aos padres e pastores que lideram milhões de fiéis (e eleitores) ficou escancarada na última eleição presidencial, em 2010, quando os dois principais candidatos com raízes na esquerda — Dilma Rousseff e José Serra — sucumbiram vergonhosamente à chantagem das correntes mais atrasadas das igrejas, frequentando missas e cultos com o gestual mal ensaiado de pios devotos que não sabiam nem metade da missa, nem qualquer salmo dos evangelhos. Encenaram um constrangedor teatro de conversão medida para não ofender o eleitor mais ortodoxo. Para não perder votos, Dilma e Serra caíram na armadilha do falso debate religioso sobre o aborto — um tema que um e outro, por mera consciência política ou formação acadêmica, sabem que nos países mais evoluídos não passa de um grave e secular problema de saúde pública.


A submissão das instâncias do Estado secular ao poder cada vez maior das igrejas pode ser medida pela intrusão cada vez mais descarada da fé nos meios eletrônicos do Brasil, que deturpam a concessão pública pelo proselitismo religioso vetado pela Constituição. A igreja católica brasileira agrupa hoje mais de 200 rádios e quase 50 emissoras de TV, contra 80 rádios e quase 280 emissoras de TV de oito braços do crescente ramo evangélico. É um domínio que se fortalece cada vez mais, embora adaptando seu perfil para fórmulas mais agressivas e despudoradas de avanço sobre o bolso das populações mais pobres, mais desesperadas, menos instruídas.


Comer ou dormir


Em agosto de 2011, a Fundação Getúlio Vargas divulgou o Novo Mapa das Religiões, um denso estudo realizado pelo Centro de Políticas Sociais da FGV, com base em 200 mil entrevistas formuladas pelo IBGE em 2009 a partir de sua Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). O trabalho mostrou que o Brasil deixará de ser a maior nação católica do mundo nos próximos 20 anos, mantida a queda progressiva que sofre a Igreja no país. Ela representava 83,24% da população em 1991 e caiu para 68,43% em 2009. “As mudanças que antes ocorriam em 100 anos agora acontecem em 10. Se esta perda de 1% de católicos por ano continuar, a Igreja católica terá em 20 anos menos da metade da população brasileira”, destacou o coordenador da pesquisa, Marcelo Côrtes Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV.


A economia é um forte indutor desta transformação, diz Neri. Ele lembra que as chamadas ‘décadas perdidas’ de 1980 e 1990 foram demarcadas pela queda do catolicismo em contraste com a ascensão dos grupos evangélicos, especialmente seus ramos mais belicosos e vorazes — os neopentecostais. O período de 2003 a 2009, compreendido entre duas graves crises econômicas, observa uma segunda explosão evangélica, passando de 17,9% para 20,2%. A primeira explosão, ainda maior, ocorreu nas últimas seis décadas do Século 20, quando os evangélicos aumentaram seu rebanho em sete vezes: passaram de 2,6% em 1940 para 15,4% em 2000. A FGV foi buscar no alemão Max Weber (1864-1920), o pai da moderna sociologia, o fundamento teórico que explica o avanço arrebatador dos evangélicos, a partir de sua obra mais conhecida — A ética protestante e o ‘espírito’ do capitalismo, publicada em 1904-05. Ali, Weber explica o maior desenvolvimento capitalista nos países protestantes no Século 19 e a maior proporção desses fiéis entre empresários e trabalhadores mais qualificados. “A tese de Weber era que o estilo de vida católico jogava para outra vida a conquista da felicidade. A culpa católica inibiria a acumulação de capital e a lógica da dívida de trabalho, motores fundamentais do desenvolvimento capitalista”, escreve Neri.




Weber: Melhor comer que dormir em paz


Weber repetia um ditado da época: “Entre bem comer ou bem dormir, há que escolher. O protestante quer comer bem, enquanto o católico quer dormir sossegado”. O pensador alemão constrói seu texto em cima de máximas do inventor e calvinista americano Benjamin Franklin (1706-1790), um dos líderes da Independência dos Estados Unidos, que dizia que “tempo é dinheiro” e “dinheiro gera mais dinheiro”. Era uma notável conversão justamente aos argumentos opostos que levaram ao grande cisma do cristianismo, no início do Século 16, quando um atrevido padre agostiniano alemão, Martinho Lutero, pregou nos portões da igreja de Wittenberg as suas 95 teses que desafiavam a autoridade do Papa e quebravam a hegemonia de Roma sobre o mundo cristão. Na época, Lutero denunciava justamente o que seria o âmago da Reforma Protestante: o desvio do caminho de fé da igreja primitiva para o atalho da corrupção, da indulgência, da simonia e da luxúria de papas e cardeais rodeados de amantes e concubinas, antecessores lascivos dos bispos e padres que comem criancinhas.


Teologia do bolso


Lutero e sua radical volta às origens, estimulando o protesto aos desvios éticos de Roma e o retorno à palavra original dos evangelhos, geraram os dois termos que identificam os segmentos mais prósperos da dissidência cristã: os protestantes e os evangélicos, onde brilha sua facção mais agressiva e endinheirada — o pentecostalismo, que hoje abriga no mundo cerca de 600 milhões de seguidores, pulverizados em 11 mil seitas e subgrupos. Ali viceja sua parcela mais faustosa: a corrente neopentecostal, a que pertencem o abonado bispo R.R. Soares e seus parceiros mais ricos, os também bispos Edir Macedo, Silas Malafaia e Valdemiro Santiago, cada um chefiando sua própria seita, sempre na condição suprema de ‘apóstolos’. Todos mostram uma devoção especial pela alma e pelo bolso de seus seguidores, a quem não se acanham de pedir contribuições financeiras a que, recatadamente, chamam de ‘oferta’.


Para não atormentar ainda mais a vida de sua aflita freguesia, os quatro chefes religiosos tratam de facilitar ao máximo as ofertas financeiras. Na tela da TV de seus animados cultos, sempre se oferece o número das contas bancárias, a bandeira dos cartões de crédito ou o telefone para informações extras que permitam a oferta, rápida e facilitada. Nenhum deles fica ruborizado pela insistência do pedido de ajuda, porque todos são pios devotos da ‘Teologia da Prosperidade’, uma doutrina pecuniária que faria o velho Lutero engolir cada uma das 95 teses que vomitou contra a cupidez da velha Roma.


A ideia nasceu, evidentemente, no coração do capitalismo, os Estados Unidos, no início do Século 20. O pai dessa fé sonante é o americano Essek William Kenyon (1867-1948), um evangelista de origem metodista nascido em Saratoga, Estado de Nova York. Descobriu o milagre do rádio e plantou ali a sua “Igreja no Ar”, a ancestral eletrônica dos R.R.Soares e Malafaias da vida. Espalhou então aos quatro ventos o lema que explica as benesses divinas da fartura: “O que eu confesso, eu possuo”.


Kenyon passou o bastão da prosperidade para um conterrâneo, Kenneth Erwin Hagin (1917-2003), um jovem texano com deficiência cardíaca, que caiu de cama quando adolescente. Garantiu ter ido e voltado ao inferno e ao céu não uma, nem duas, mas três (três!) vezes. Com este desempenho singular, até para campeões de esportes radicais, o jovem naturalmente converteu-se. Dizendo-se ungido para ser mestre e profeta, Hagin garantia ter tido oito (oito!) visões de Cristo na década de 1950, além de acumular alguns passeios extracorpóreos. Tudo isso acrescido pela divina revelação de que os verdadeiros fiéis deviam gozar de uma excelente saúde financeira e que o caminho da fortuna passava, inevitavelmente, pela prosperidade de seus profetas aqui na Terra. Foi sopa no mel, e a teologia da prosperidade conquistou corações e mentes — e bolsos.


Na conta do santo


A primeira semente deste ostensivo neopentecostalismo brotou no Brasil com a Igreja Universal do Reino de Deus, fundada em 1977 pelo bispo Edir Macedo. Três anos depois, o pastor R.R. Soares, casado com Magdalena, irmã de Macedo, saiu do ninho da Universal para fundar sua própria igreja, a Internacional da Graça de Deus, que acaba de alugar a tela do horário nobre da Band graças ao verbo divino e a verba milionária do pastor. Uma década depois, o bispo Macedo, ainda mais próspero do que o cunhado, comprou a sua própria rede de TV, a Record, hoje a segunda maior audiência do país (4,7 pontos) no horário nobre das noites de dezembro passado, embora ainda distante da Globo (13,8).


Os televangelistas brasileiros aparentemente compõem um paraíso na terra e no ar rico em mirra, incenso e ouro, muito ouro. Há tempos, quatro grupos evangélicos rondam o empresário Sílvio Santos, que topa tudo por dinheiro, na esperança de amealhar o espaço das madrugadas do SBT por módicos R$ 20 milhões mensais. Em 2009, o próprio Edir Macedo alvejou sua maior concorrente: ofertou R$ 545 milhões para alugar o espaço das madrugadas da Rede Globo para a sua Igreja. A Globo piscou, não respondeu, e o bispo voltou à carga em agosto passado, disposto a mover céus e terras. Nada feito.


A contabilidade desses pastores, pelo jeito, oscila entre o inferno e o paraíso. O bispo que oferecia milhões para comprar um naco do maior concorrente era o mesmo dono da Igreja que fazia um descarado apelo em seu blog, em abril passado, para que os fieis juntassem alguns trocados para ajudá-lo a pagar a conta salgada de seu site. Coisa miúda, apenas R$ 107.622 mensais, que o pobre bispo diz gastar com despesas mundanas como hospedagem do servidor, salário dos funcionários, água, luz e gastos administrativos da manutenção do site. “Se o Espírito Santo lhe tocar, nos ajude a carregar essa responsabilidade”, escreveu o bispo, implorando por uma doação mínima de R$ 20.


O espírito santo, aparentemente, tocou a Rede Globo. A emissora dos Marinho odeia o bispo Macedo, mas adora os evangélicos. Na véspera do Natal de 2011, 18 de dezembro, a maior rede desta vasta nação católica rasgou o hábito e transmitiu o seu primeiro evento evangélico, gravado uma semana antes no Aterro do Flamengo, no Rio. O público presente, apenas 20 mil pessoas, foi uma heresia para as ambições bíblicas da Globo, mas a fiel audiência na telinha na tarde do domingo seguinte foi uma bênção divina. Ao longo dos 75 minutos do programa, condensado de quase oito horas de gravação ao vivo (entre 14h e 21h30), apresentaram-se nove artistas no ‘Festival Promessas 2011′, sob o comando do astro global Serginho Groisman. Um dos mais festejados foi o cantor Regis Danese, 39 anos, que vendeu um milhão de cópias com um único disco gospel, “Compromisso”, o único a conquistar o primeiro lugar em rádios e TVs seculares do país e que lhe garantiu a indicação para o prêmio Grammy Latino em 2009.


A conversão da Globo


Antes desse sucesso, Danese já era consagrado como artista do “Só Pra Contrariar”, um grupo de pagode que ainda ostenta o 27º lugar do ranking brasileiro, com 8 milhões de discos vendidos. Apesar disso, com problemas no casamento, converteu-se ao protestantismo no início do século. Salvou o matrimônio com Kelly, sua parceira musical, e engordou ainda mais o bolso. O álbum “Compromisso”, que conquistou o ‘Disco de Diamante’ pela venda de 500 mil cópias em apenas quatro meses de 2008, traz o seu maior sucesso, Faz um Milagre em Mim. O jornalista Tom Phillips, do diário britânico The Guardian, anotou que, logo após sua triunfal apresentação no festival da Globo, Danese foi indagado na entrevista coletiva sobre os fundamentos deste milagre musical: “O senhor escutou a voz de Deus? O que ele disse?”, perguntavam-lhe. O ex-pagodeiro explicava e, embevecido, o isento repórter da revista Nova Jerusalém ressoava a cada resposta: “Amém. Louvado seja o Senhor!”


A genuflexão da Globo não representa uma súbita conversão da emissora ao credo evangélico da música: “A Globo não é um canal católico, e sim secular e republicano. Apenas documentamos um festival gospel por sua crescente importância na vida cultural do Brasil”, esquivou-se Luiz Gleizer, diretor da TV, ao jornalista britânico que ecoou o festival sob uma manchete embalada pela típica ironia inglesa: “O Gospel começa a dar o tom no Brasil, a casa da bossa nova”.


Os profetas da Globo não sabem entoar um único salmo, mas como os apóstolos eletrônicos da concorrência também têm um ouvido afinado pelo doce tilintar das moedas do templo. Isso não é contado nem no confessionário, mas os querubins globais sussurram nos corredores da ‘Vênus Platinada’ que os direitos de comercialização e os espaços publicitários do festival renderam à Globo algo entre R$ 35 milhões a R$ 55 milhões, o suficiente para remir muitos pecados, dúvidas e dívidas, aqui na terra e lá no céu. O grupo é dono da gravadora Som Livre e de um catálogo religioso onde brilham ídolos como o padre católico Fábio de Melo, que já vendeu quase 2 milhões de CDs pelo selo global.


O olho cúpido e republicano da Globo está mirando um mercado de música gospel que o The Guardian estima em R$ 1,5 bilhão, um paraíso econômico onde se irmanam crentes, artistas, emissoras laicas, pastores, espertalhões, vigaristas e políticos de todas as crenças, devotos todos do santo dinheiro que cai do céu diretamente em seus bolsos. O fluminense Arolde de Oliveira, deputado federal pelo PSD — aquele diabólico partido nascido da costela do prefeito Gilberto Kassab e que garante não pertencer nem ao paraíso, nem ao inferno, nem ao purgatório —, é dono da rádio 93 FM e do Grupo MK Music, que ele jura ser o maior selo de música gospel do continente. “Mais de 60 milhões de brasileiros estão direta ou indiretamente ligados à Igreja Evangélica”, lembra o deputado Oliveira. A Globo, como se vê, tem a inspiração divina e o ouvido apurado.


O festival Promessas abriu as portas de uma terra prometida para os profetas globais. No domingo gospel, a audiência da Globo subiu aos céus, dando-lhe a indulgência de miraculosos 13 pontos no Ibope (cada ponto representa 58 mil aparelhos ligados), bem mais do que os 7 humildes pontos habituais do horário. O pastor Silas Malafaia, inimigo da Universal do bispo Macedo, aproveitou e tripudiou no seu site: “A Record não acreditou nos evangélicos, a Globo acreditou e arrebentou na audiência! Enquanto a Record fala mal dos cantores e da igreja, a Globo abre espaço para o louvor e adoração a Deus”. E arrematou com um desajeitado elogio que deve ter sobressaltado as almas globais: “Quando os que deveriam abrir as portas fecham, Deus usa os ímpios para glorificá-lo”. Iluminada pela santa promessa do Ibope, a ímpia Rede Globo prepara mais três edições do sucesso gospel para 2012 — duas versões regionais e uma nacional, evitando cuidadosamente o Rio de Janeiro, que já padece a praga de um congestionamento evangélico todo santo ano.


O golpe do martelinho


Valdemiro Santiago é outro desgarrado da Universal. Depois de ser considerado um virtual sucessor de Edir Macedo, brigou com ele e saiu para fundar em 1998 a sua seita, a Igreja Mundial do Poder de Deus. Começou com 16 membros e hoje o apóstolo Valdemiro chefia mais de dois mil templos, alguns na África e em Portugal, e um jornal mensal, Fé Mundial, com tiragem de 500 mil exemplares — além de um maçante trololó diário de 22 horas na Rede 21, uma subsidiária da Rede Bandeirantes, que administra as duas horas restantes.


Sua marca registrada é um chapéu de boiadeiro, o que reforça sua imagem de astro sertanejo, que costuma ganhar espaço até no Jornal Nacional da Globo, uma devota do divisionismo que Valdemiro poderia provocar nas legiões de seu arqui-inimigo Edir Macedo. Quando enfrenta problemas de caixa, Valdemiro confia no santo gogó. Em 2010, chorou diante das câmeras de TV ao convocar 150 mil fiéis para ofertarem R$ 153, o número de peixes de um alegado milagre de Cristo. Faturou cerca de R$ 23 milhões.


Empolgado, o bispo sertanejo imaginou outra forma esperta de arrecadar dinheiro fácil, mas desta vez sem choro. Criou a campanha do “Martelinho da Justiça”, um pequeno, baratinho malho de madeira capaz de quebrar mandingas, maus-olhados e “as pedras que atravessam os seus caminhos”. A clava fajuta de Valdemiro, que despertaria a inveja do grande Thor, devia ser canonizada como a mais cara do mundo: cada oferta pelo martelinho tinha o mínimo de R$ 1 mil e Valdemiro esperava que 10 mil de seus seguidores o abençoassem com a compra do mimo, o que rechearia seu chapelão com R$ 10 milhões.


No reclame da Igreja Mundial na TV, o pastor de português trôpego, voz rouca, terno e gravata mostrava a certeza das favas divinas e muito bem calculadas: “Ainda hoje ou amanhã, na primeira hora, você vai até a agência bancária e faz esta ‘ofertinha’ de R$ 1 mil. Depois, mandaremos o martelinho pelo correio”. Para esse milagre acontecer, bastava ao crente fazer o depósito nas contas indicadas na tela e disponíveis no Banco do Brasil, Bradesco ou Caixa Econômica Federal. “De preferência no BB, como o nosso apóstolo tem nos orientado”, aconselhava o pastor, com ar compungido.


A atrevida igreja de Valdemiro já vendeu garrafinhas Pet de 400 ml com ‘água ungida’, entregues por ‘ofertas’ de R$ 100, R$ 200 ou até R$ 1.000, prometendo resultados espantosos: “Uma única gota dessa água será o suficiente para mudar a história de sua vida, para lhe abençoar de uma forma poderosa”, jurava o santo homem, escoltado por outros oito pastores calados e sisudos, todos de gravata e terno escuro. Se usassem óculos pretos iria parecer uma paródia do CQC, sem a divina graça do programa humorístico da Band que sucede o show religioso do pastor R.R. Soares nas noites da segunda-feira.


O trovão homofóbico


O bizarro merchandising da Mundial tem produzido bons resultados, pelo menos para as finanças da igreja de Valdemiro. No primeiro dia de 2012 ele inaugurou em Guarulhos, SP, a ‘Cidade Mundial’, um megatemplo de 240 mil metros quadrados e capacidade para acolher 150 mil fieis da Igreja Mundial do Poder de Deus — mais de duas vezes a lotação prevista do Itaquerão (68 mil lugares), o estádio que o Corinthians está construindo para a Copa do Mundo de 2014. Para erigir o templo, Valdemiro viu a igreja aumentar seus gastos mensais em R$ 30 milhões, prova de que o martelinho e a garrafinha são realmente miraculosos.


O pastor Silas Malafaia, chefe supremo da AVEC, sigla da associação que mantém a Igreja Vitória em Cristo, é a voz mais trovejante desse abusado mercado da fé ancorado nos fundamentos pétreos da Teologia da Prosperidade. Embora tenha os mesmos instrumentos de redenção econômica de Edir Macedo, Malafaia é um inimigo mortal do dono da Universal. Divergiram até na eleição presidencial de 2010: ele primeiro apoiou Marina Silva, depois fulminou sua opção pelo plebiscito no debate sobre o aborto (“cristão não tergiversa nesse tema”), e acabou fazendo campanha por Serra, adversário de Dilma, apoiada justamente pelo rival bispo Macedo. Malafaia é figura fácil no Congresso Nacional, em Brasília, onde veste a armadura de sua santa cruzada contra a proposta de lei que combate a homofobia: “O projeto [que garante a livre orientação sexual] é a primeira porta para a pedofilia”, reza, com a fúria dos justos. Numa entrevista a uma revista religiosa, crucificou como “idiotas” todos os pastores que, ao contrário dele, não apostam suas fichas, martelinhos e garrafinhas na Teologia da Prosperidade.


Ele não poupa a garganta e fala muito: quase todo santo dia, Malafaia se esparrama por cinco horas de programas variados em redes nacionais como CNT, Rede TV, Boas Novas e Bandeirantes e ocupa os sábados de emissoras regionais em outros 15 Estados. Seu programa se espalha pelos Estados Unidos e Canadá e, desde meados de 2010, Malafaia atinge 142 milhões de lares em 127 países da África, Ásia, Oriente e Médio e Europa, com o apoio da americana Inspiration Network, que faz a dublagem para o inglês.


Para tornar mais veraz sua pregação, às vezes importa dos Estados Unidos especialistas nesta riqueza material. No ano passado, junto com o pastor americano Mike Murdock, Malafaia lançou o projeto do “Clube de 1 Milhão de Almas”. Alma, sabem os televangelistas, custa caro. Ele pretendia arrebanhar um milhão de crentes para sua grei e seus programas de TV, mediante a ‘oferta’ (voluntária, claro) de R$ 1 mil — ou seja, um martelinho de madeira, pelo generoso chapéu do bispo Valdemiro. Na conta do lápis, uma bolada plena de R$ 1 bilhão, capaz de pagar mais do que cinco Mega-Senas da Virada, que bateu em R$ 177 milhões no réveillon de 2011. Os ofertantes ganhariam o livro 1001 Chaves da Sabedoria, do pastor Murdock, e um certificado do clube milionário, em todos os sentidos.


Para inspirar o seu rebanho, Malafaia teve a feliz ideia de colocar um contador de acessos na página da igreja para que todos acompanhassem a adesão em catadupa do milhão de almas. Algo deu errado, ou o martelinho não funcionou. Lançado em abril do ano passado, o contador da igreja Vitória em Cristo virou uma estátua de sal, como a mulher de Lot em Gênesis (19,26) e estagnou num número pífio: miseráveis 58.875 almas era a contagem de quinta-feira passada, 5 de janeiro. Um inferno de faturamento que não chegou a R$ 60 milhões, muito distante do paraíso do R$ 1 bilhão arquitetado pelo diabólico Malafaia. Faltam portanto ainda 941.125 almas para Malafaia inaugurar, sob as trombetas de Jericó, o seu clube milionário. Haja martelinho!


O supermercado da fé


O bravo Malafaia não desiste facilmente. Em 2009 ele lançou a campanha de uma Bíblia por módicos R$ 900, pouco menos que um martelinho. Era a tarifa da Bíblia da Batalha Espiritual e Vitória Financeira, sacada genial de outro gênio da prosperidade, o pastor americano Morris Cerullo. Desta vez, a garrafinha deve ter funcionado, pois antes do final do ano ele viajou à Flórida, nos Estados Unidos, e lá viu se materializar, em nome da Vitória em Cristo, um jato executivo Cessna quase novo, modelo Citation Excel, pela bagatela de 12 milhões — de dólares !


Se alguém tiver alguma restrição a Bíblia, martelinho ou garrafinha, nem assim terá qualquer constrangimento para auxiliar o empreendimento celestial de Malafaia. Na sua página na Internet (www.vitoriaemcristo.org), o bom pastor dá a boa notícia de que todos podem participar de sua jornada, tornando-se seu ‘Parceiro Ministerial’, um programa de fidelidade da Igreja que arrecada fundos para manter seus programas de TV. A porta está aberta a “qualquer pessoa que receba de Deus a visão de abençoar vidas, proclamando o Evangelho por meio das mensagens do pastor Malafaia”, explica o dono do site e da igreja. Dependendo do tamanho da carteira, seu título de parceiro também cresce: o ‘Especial’ paga R$ 15 mensais, o ‘Fiel’ doa R$ 30 e o ‘Gideão’ entra na cota de sacrifício do martelinho: R$ 1 mil mensais, com direito a um exemplar por mês da revista Fiel, livros, Bíblias e um cartão para 10% de descontos nos produtos da Editora Central Gospel comprados pelo telemarketing, “desde que não esteja em promoção”.


Virar parceiro do pastor é fácil, pagar é muito mais. A organização abençoada de Malafaia trabalha com o ganhoso instrumental financeiro de uma grande loja de departamentos, como convém a este éden da prosperidade. A igreja Vitória em Cristo opera, sem preconceitos, com cartões Visa, Master, Diners, Amex ou Hipercard e tem contas abertas, sem discriminação, com o Banco do Brasil, HSBC, Bradesco ou Itaú, além de trabalhar com boletos bancários ou cheques nominais. Malafaia aceita boletos antecipados para o ano todo, mas nenhuma contribuição abaixo de R$ 15. Acima, pode.


Abobrinhas e beterraba


Agora, esse mundo dourado de riquezas, promessas, ofertas, obras e fartura vai ganhar outro e inesperado púlpito: um espaço de brilho, luzes e discussões mundanas, terrenas, insinuantes, quase lascivas. Começa na terça-feira (10/1) a 12º edição do ‘Big Brother Brasil’, o reality showda Globo que arrebata o país por 12 semanas no seu jogo canalha de perfídias, traições, intrigas e sensualidade explícitas, onde garotas curvilíneas e garotos musculosos, todos transbordantes de hormônios e carentes de neurônios, desfilam suas abobrinhas em diálogos patetas e reflexões idiotas. O jornalista Eugênio Bucci, professor de Ética Jornalística da ECA-USP e da ESPM, de São Paulo, tatuou o BBB como “o mais deseducativo programa da TV brasileira, onde a fama justifica qualquer humilhação”.


Na TV, onde nada se cria e tudo se copia, a Record também tem sua versão BBB, “A Fazenda”, com mais roupa e a mesma dose intragável de papo imbecil. A personal trainer Joana, a vencedora da versão 4 da Fazenda, que acabou em outubro passado, arrebatou R$ 2 milhões após encontrar uma beterraba premiada, entre outros sofisticados desafios intelectuais.


Apesar dessa crônica indigência, mais de 130 mil jovens brasileiros se inscreveram para o BBB12, ao longo de sete meses, filtrados em seletivas regionais em 10 capitais. É uma febre televisiva que pode parar até a maior cidade brasileira, São Paulo, onde chega a bater em 40% do Ibope, o que significa quase dez milhões de telespectadores, metade da população da Grande SP.


A vencedora do BBB de 2011, a modelo paulista Maria Helena, 27 anos, de São Bernardo do Campo, faturou um cheque de R$ 1,5 milhão ganhando o voto por telefone de 51 milhões de pessoas. Se fosse candidata a presidente em 2010, Maria Helena, capa da edição de junho de 2011 da revista Playboy, teria derrotado José Serra por mais de sete milhões de votos e perderia para Dilma Rousseff por menos de cinco milhões.


Boninho, o diretor do BBB, apimentou a receita em 2012, para horror do pastorMalafaia, infiltrando quatro homossexuais entre os doze sarados concorrentes. “Três dos quatro gays são mulheres”, adiantou o lúbrico Boninho no seu tuíter. Ele não disse, mas o programa de 2012 terá também a atração extra de duas evangélicas, a assistente comercial mineira Kelly, 28 anos, e a zootécnica baiana Jakeline, 22. O empresário Danilo Leal, 45 anos, pai de Jakeline, acha que a filha vai resistir bem ao paredão impiedoso do BBB, apesar de evangélica: “Ela não é recatada. Espero que Jakeline aproveite bem seus 15 minutos de fama e faça o pé de meia”, reza o empresário, dando sua sanção paternal para o que der e vier.


Não se sabe ainda o tamanho do fio-dental que as duas evangélicas vão exibir na casa mais vigiada do Brasil, nem o salmo que irão recitar debaixo do edredom, cercadas por tantas câmeras indiscretas. Não deixa de ser simbólico que, cinco séculos após ser cravado nos portões da igreja de Wittenberg, o credo rigorosamente puritano e austero fundado pelo cisma de Luterano infiltre duas crentes assanhadas e iconoclastas no cenário conspícuo do programa mais ímpio da maior rede brasileira de TV aberta. A explicação, certamente, não está nas páginas lambidas da Bíblia dos templos e igrejas desta terra supostamente laica, mas nas cédulas louvadas do dinheiro ungido pela graça divina e pela licença dos homens neste país tropical, que Jorge Ben resumiu como “abençoado por Deus e bonito por natureza”.


A louvação ecumênica ao dinheiro pintado pela hipocrisia de todos os credos esclarece, em parte, a progressiva invasão destes templos cada vez mais eletrônicos, escancarados por vendilhões cada vez mais acessíveis a espertalhões cada vez mais abusados no assalto à boa fé de sempre dos desesperados.


O velho evangelista Kenyon, profeta dessa cínica doutrina da prosperidade, poderia traduzir este Armagedom moral com o mantra invertido da religião de resultado que inventou: o que eu possuo, não confesso.


* Luiz Cláudio Cunha é jornalista.

[cunha.luizclaudio@gmail.com]


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janeiro 13, 2012

A ira de uma evangélica contra os desigrejados de lugares com placas de igrejas

Ainda que se distribuísse toda a nossa fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o nossos corpos para ser queimados, e não tivéssemos amor, nada disso nos aproveitaria...
... o amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece...
... não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta!

E, diante a expressão do amor, nos exorta e admoesta o Senhor Jesus: "Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei", indo muito mais além a ordenança: "Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" [João 13].

Entretanto, não é assim que muitos dos que se dizem evangélicos tem se portado!

Diante nossa postura de desigrejados, em não frequentar as instituições religiosas com placas de igrejas e não acreditarmos que qualquer um que se diz "pastor" e ungido, assim o seja; somos de diversas formas afrontados, nos desprezam e fazem acepção, ...

Há vários ingrejados em instituições com placas de igrejas (evangélicos) e seus pastores e bispos, que tentam de todas as formas denegrir, nos julgam e condenam sobre suposições, e porquanto, desprezam o ensinamento a que devemos julgar segundo a reta justiça [João 7].

Enfim, eis um dos comentários de uma evangélica (em 12/01/2012) com relação aos desigrejados:



Jairo quer ser massacrado, que sejas! Já estás bem grandinho que pagues o preço.

Rejeitou Jesus , agora fique a mercê de desigrejados.

Dane-se!


Ora, não é este o ensinamento e exemplo que Cristo trouxe ao mundo. O Filho de Deus é o amor encarnado, e assim requer, o amor para com todos daqueles que dizem ser Seus seguidores.


Vivendo Por, Em e Para Cristo; nos interesses da Igreja que Cristo edificou.


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janeiro 09, 2012

A igreja que está em sua casa

A Palavra de Deus nos testifica sobre as diversas oportunidades que Jesus esteve em lares, fazendo visitas, curas, ensinamentos;
E, não podendo nos fazer de rogados que Seus apóstolos também assim procederam, inclusive por diversos relatos que os santos homens de Deus, ascenderam com testemunhos da ekklēsia (Igreja) reunida nos lares (ou nas casas) daqueles que professam a Cristo como Senhor e Salvador;

- “Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia e a Ninfa e a igreja que está em sua casa” [Colossenses 4];
- “E a nossa amada Afia, e a Arquipo, nosso camarada, e a igreja que está em tua casa” [Filemon 1];
- “As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áqüila e Priscila, com a igreja que está em sua casa” [1Coríntios 16];
- “Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acáia em Cristo” [Romanos 16];

Há uma constante preocupação daqueles que vivem pela simplicidade do evangelho, em visualizar uma só Igreja, baseada nos preceitos do ensinamento de Cristo através da Palavra de Deus (constante pela Bíblia), onde pela unção do Espírito Santo, a Igreja de Cristo se estabelece nas localidades, sem placas, não distorcida em denominações, entretanto, firmada nos lares (ou locais amplos), por todos os que professam o nome do Cordeiro de Deus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.

Porquanto, busquemos o entendimento pela unção do Espírito Santo, a essência para que os crentes reconheçam o plano divino da redenção [“E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis” - 1João 2].

O que seríamos sem a presença Espírito Santo neste mundo?? Nada! Sem a bendita presença do Santo Espírito não haveria nem a criação, o que diremos de nosso entendimento de qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus!!

E, é neste sentido que o Espírito Santo também age naqueles que buscam entendimento, que buscam em entender o plano de Deus, e, portanto, não se permitem em se fazer presas de doutrinas e tradições de homens (religiosos, pastores e bispos evangélicos, em especial os que são fundadores de 'igrejas' de placas e usam de títulos, aliás, títulos são coisas pessoais, e não objeto de se tentar reprimir ao próximo)...

E diante tudo o que é apresentado, o maior engodo que se faz presente ao longo dos últimos séculos, diz respeito a “igrejas” de pedras (ou tijolos) com seus templos, ditas, igrejas evangélicas e católica, ou instituições religiosas com placas de igrejas, por que, grande parcela da humanidade está acostumada a estas construções como que lugares santos, o que é um terrível e maligno engano.

Em o Novo Testamento não há uma única referência que estes lugares religiosos sejam a vontade de Deus para a santa e imaculada Igreja, a Noiva do Cordeiro.

A simplicidade do evangelho afirma que estes locais (“igrejas” de pedras ou tijolos, com seus templos, ditas, igrejas evangélicas e católica, ou instituições religiosas com placas de igrejas) não são bíblicos e transmitem ao mundo um equivoco, transfiguram a mensagem da cruz em sacrifício de tolos, norteiam o entendimento bíblico em troca de dinheiro;

Mas, Mateus 16, testifica que o Senhor Jesus edificou Sua Igreja, santa, pura, pois, os santos são pessoas que professam a Cristo como Senhor e Salvador; e em nenhum relato bíblico afirma que Cristo ordenou a construir prédios religiosos, porquanto, lugares comuns (como as instituições religiosas com placas de igrejas) não são santos, jamais serão!!!

Dar valor aos edifícios com placas de ‘igrejas’ é hipocrisia, um empecilho ao evangelho, e em especial, os que os lideram dizendo ser lugares santos!!


Vivendo Por, Em e Para Cristo; nos interesses da Igreja que Cristo edificou.


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janeiro 06, 2012

Quando o estudo secular interfere a servir a Deus

Temos presenciado que muitos religiosos confundem o conhecimento em estudo seculares com o entendimento em conhecer a Deus.

E isto se refere-se a que??

Sem dúvida, a Palavra de Deus não testifica que somente terão entendimento aqueles que possuírem estudos (ou mesmo os que fizerem algum curso teológico);

A teologia de certa forma tem sido um instrumento como prepotência de alguns religiosos (pastores e bispos evangélicos, padres) em se posicionarem como os únicos (por vontade humana) que possuem conhecimento, o que é um engano, maligno!!

A teologia favorece ao conhecimento bíblico??
Sim. Mas quando usada para se ter conhecimento e, por conseguinte, buscar-se entendimento de qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

De que adiante ao homem ter estudos seculares, conhecimento em teologia, porém, se não admite que outros possam ter entendimento pelo Espírito Santo sem cursar qualquer teologia ou estar em seminários??

E ainda pior, são aqueles que querem usufruir de seus conhecimentos seculares e misturá-los com a Palavra de Deus.

Ora, Deus não se deixa escanecer; o entendimento bíblico faz com que tudo quanto possamos conhecer neste vida, tornar-se como escória ["Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" - Colossenses 2], é importante que tudo quanto tenhamos por conhecimento seja para o bom testemunho para aqueles que queiram se achegar a Deus, entretanto, não podemos confundir as coisas de Deus com as coisas deste mundo.

Há vários religiosos fazendo confusão entre o entendimento bíblico advindo de Deus através do Espírito Santo, com o conhecimento secular em bancos de seminários; e ainda, há os que querem afrontar aqueles que com o entendimento os têm confrontado com a Palavra de Deus.

Aliás, vejam que infeliz comentário que um religioso, dizendo-se bispo evangélico, adicionou em este site, é psicanalista clínico, Ph.D teologia, sendo fundador de uma instituição religiosa com placa de igreja:

james: lendo seus posts, posso perfeitamente fazer uma comparação a paisagem africana. Sabe, a gente entra na mata africana e tem uns animaizinhos saltando de galho em galho e fazendo risadinhjas nos chamando a atenção, mas, a gente nem liga. percebeu?!!!!
Por Luis Sousa em CUIDADO!! Pastores e bispos evangélicos, dizendo s... às 15:51

Enfim, questiono:
Do que adiante tanto conhecimento secular e ainda estudos teológicos, sendo um individuo que diz conhecer a Deus, se acha superior a qualquer outro e ainda compara o seu semelhante a um animal irracional??


Vivendo Por, Em e Para Cristo; nos interesses da Igreja que Cristo edificou.

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[186425]

janeiro 03, 2012

Religioso desafia, e de Deus vem aos desigrejados sabedoria


Tenho sido por diversas formas questionado de minha fé incondicional somente em Deus, e de que não compartilho de nenhuma simpatia com a maioria dos lugares religiosos com placas de igrejas.

Tenho tido um combate ferrenho com a Palavra de Deus aos ensinamentos que são distorcidos por estas instituições com placas de ‘igrejas' e seus lideres religiosos.

Pois bem, o religioso ‘Luis Sousa’ (fundador da instituição religiosa Ministério Segunda Chance, que diz ser mestre em divindades, diz ter a função eclesiástica de bispo, é *Ph.D. teologia, bacharel em missiologia, teologo, pastor), assim procedeu, pedindo que todos me solicitem que responda os 10 tópicos relacionados abaixo com respostas claras e objetivas sem acusações; o que pelo misercórdia e sabedoria advinda do alto, assim o fiz, e aqui reproduzo.

Sabendo que, em nenhum momento e em nenhumlugar me fiz passar por mestre ou pastor ou teólogo, antes, pela Palavra de Deus os reprovo, graças a Deus; não vivo de dízimos e ofertas, antes, pela Palavra de Deus, os reprovo!
(desculpem os erros ortográficos das perguntas, pois, o religioso que as elaborou não é brasileiro, fundou uma instituição religiosa com placa de igreja e está defendendo com sua sabedoria de bancos teológicos, de forma agressiva, os dízimos evangélicos).

Então, ele questionou, eu respondo:

Religioso Luis Sousa: 1. o que eles usam: Mt 18:16 - 20
É curioso que a passagem predileta dos desigrejados – “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20) – foi proferida por Jesus no contexto da igreja organizada. Estes dois ou três que ele menciona são os dois ou três que vão tentar ganhar o irmão faltoso e reconduzi-lo à comunhão da igreja (Mt 18.16). Ou seja, são os dois ou três que estão agindo para preservar a pureza da igreja como corpo, e não dois ou três que se separam dos demais e resolvem fazer sua própria igrejinha informal ou seguir carreira solo como cristãos.

James, crente desigrejado! disse
Mas o que é isso religioso Luis Sousa, você diz que não quer acusações e diz que onde nos reunimos é uma ingrejinha informal??
Isto é hipocrisia!!
E onde Mateus 18.20 se refere a igreja organizada?
Neste contexto é claro o ensino de Jesus quanto a reunião, não faz referência a instituições religiosas criadas por homens, mas diz sobre a reunião entre irmãos, não importando o número e nem o lugar.
O que se refere a 2 ou 3 que vão ganhar irmão faltoso? Não misture o contexto de se repreender um irmão que pecar com o ato de se reunir em Cristo.
Tenha paciência!

Religioso Luis Sousa: 2. Sobre a Santa Ceia.
Como eles celebram a Santa Ceia?
Jesus também mandou que seus discípulos se reunissem regularmente para comer o pão e beber o vinho em memória dele (Lc 22.14-20). Os apóstolos seguiram a ordem, e reuniam-se regularmente para celebrar a Ceia (At 2.42; 20.7; 1Co 10.16). Todavia, dada à natureza da Ceia, cedo introduziram normas para a participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto (1Co 11.23-34). Não sei direito como os desigrejados celebram a Ceia, mas deve ser difícil fazer isto sem que estejamos na companhia de irmãos que partilham da mesma fé e que crêem a mesma coisa sobre o Senhor.

James, crente desigrejado! disse
E quem lhe afirmou que o desigrejado celebra a Ceia sozinho??
Ora, ora, ora, se firmamos em que nossas reuniões em Cristo são nos lares, em verdade, celebramos a Ceia do Senhor reunidos em nossos lares.
E quando você faz referência a Atos 2.42, que tal prosseguirem com o contexto bíblico e não isolar um versículo para justificar seu maléfico intento:
Atos 2.46 "E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração" (lembrando que este templo já não mais existe).
Aliás, a normas para se celebrar a Ceia não se firmam em coisas religiosas, como vocês lideres que querem ser os exclusivos a partir o pão e o vinho, as normas bíblicas estão longe das imposições eclesiásticas das igrejinhas organizadas.

Religioso Luis Sousa: 3. O que eles defendem: onde estiverem dois...
De acordo com Jesus, onde estiverem dois ou três que crêem nele, ali está a igreja, pois Cristo está com eles, conforme prometeu em Mateus 18. Assim, se dois ou três amigos cristãos se encontrarem no Frans Café numa sexta a noite para falar sobre as lições espirituais do filme O Livro de Eli, por exemplo, ali é a igreja, não sendo necessário absolutamente mais nada do tipo ir à igreja no domingo ou pertencer a uma igreja organizada.

James, crente desigrejado! disse
A igreja organizada não é nada, nada, nada perante Cristo e a Palavra de Deus. A maioria é simplesmente um lugarzinho de reuniões como o Frans Café.
Os desigrejados se reúnem em seus lares, nossas reuniões são em adoração, não vivemos para baderna como vocês querem afirmar. Tememos a Deus e não precisamos de intermediários homens para nos conduzir a Deus.
Vocês se esquecem que é mais salutar estar no Frans Café e falar-se do amor de Cristo, a ter que frequentar instituições religiosas com placa de igrejas que somente visam o lucro financeiro.

Religioso Luis Sousa: 4. Porque as igrejas foram instituidas em Atos?
As igrejas foram instruídas pelos apóstolos a rejeitar os livre-pensadores como os gnósticos e judaizantes, e libertinos desobedientes, como os seguidores de Balaão e os nicolaítas (cf. 2Jo 10; Rm 16.17; 1Co 5.11; 2Ts 3.6; 3.14; Tt 3.10; Jd 4; Ap 2.14; 2.6,15). Fica praticamente impossível nos mantermos sobre a rocha, Cristo, e sobre a tradição dos apóstolos registrada nas Escrituras, sem sermos igreja, onde somos ensinados, corrigidos, admoestados, advertidos, confirmados, e onde os que se desviam da verdade apostólica são rejeitados.
Os desigrejados, como vemos em suas 'liçoes' teologicas são LIVRES PENSADORES>

James, crente desigrejado! disse
O exemplo clássico de que suas instituições religiosas com placa de igreja estão longe da realidade bíblica, está em conformidade com o que vocês religiosos pregam, ou seja, somente falam de dinheiro, vivem do dízimo que não tem prática confirmada pelos apóstolos.
Você tenta anular a Palavra de Deus quando Paulo afirma sobre as "igrejas" que estavam nas casas dos irmãos, e que este mesmo apóstolo também foi instruído na Palavra de Deus num lar.

Aliás, o religioso Luis Sousa com seus títulos, num paupérrimo estudo sobre dízimos, afirmou e não comprovou que Jesus fez menção sobre dinheiro 90 vezes; pois, então, criei um um fórum no portal CPB onde questionei ao Luis Sousa para nos provar sobre sua afirmação, e, ele somente fez baixaria e chiliques e não respondeu (Quem há de provar isto: Jesus falou sobre o dinheiro 90 vezes. 22 versículos do Sermão do Monte referem-se a dinheiro, e 24 parábolas mencionam dinheiro.).

Religioso Luis Sousa: 5. Os desigrejados negam o NOIVO
Em outro lugar, ele ilustrou esta relação com a figura da videira e seus galhos (João 15). Esta união foi muito bem compreendida pelos seus discípulos, que a compararam à relação entre a cabeça e o corpo (Ef 1.22-23), a relação marido e mulher (Ef 5.22-33) e entre o edifício e a pedra sobre o qual ele se assenta (1Pd 2.4-8). Os desigrejados querem Cristo, mas não querem sua igreja. Querem o noivo, mas rejeitam sua noiva. Mas, aquilo que Deus ajuntou, não o separe o homem. Não podemos ter um sem o outro.

James, crente desigrejado! disse
Vocês religiosos afirmam mentiras!!
Os desigrejados perseveram como membros do corpo de Cristo, da Igreja de Cristo, a Noiva do Cordeiro, imaculada, santa, que são pessoas e não lugarzinhos religiosos com placa de igrejas.
Nós desigrejados, não precisamos das igrejas de homens, como a Ministério Messiânico 'Segunda Chance' que Luis Sousa fundou.
Queremos é ser a Igreja de Cristo, não vamos a igreja de tijolos, somos a Igreja, o templo do Espírito Santo.

Religioso Luis Sousa: 6. Jesus ensinou como admoestar um irmao na IGREJA
esus instituiu também o que chamamos de processo disciplinar, quando ensinou aos seus discípulos de que maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu em pecado (Mt 18.15-20). Após repetidas advertências em particular, o irmão faltoso, porém endurecido, deveria ser excluído da “igreja” – pois é, Jesus usou o termo – e não deveria mais ser tratado como parte dela (Mt 18.17). Os apóstolos entenderam isto muito bem, pois encontramos em suas cartas dezenas de advertências às igrejas que eles organizaram para que se afastassem e excluíssem os que não quisessem se arrepender dos seus pecados e que não andassem de acordo com a verdade apostólica. Um bom exemplo disto é a exclusão do “irmão” imoral da igreja de Corinto (1Co 5). Não entendo como isto pode ser feito numa fraternidade informal e livre que se reúne para bebericar café nas sextas à noite e discutir assuntos culturais, onde não existe a consciência de pertencemos a um corpo que se guia conforme as regras estabelecidas por Cristo.
****Os desigrejados dizem não ter hierarquia e todos são iguais. ninguem tem lioderança. Eles contradizem os ensinos de Jesus

James, crente desigrejado! disse
A comunidade cristã não se firma somente num lugarzinho religioso com placa de igreja.
Quando nos reunimos, somos a Igreja e isto não depende de lugar, a Palavra de Deus é bem clara acerca disto. Portanto, quando há necessidade de admoestação por um irmão faltoso, isto cabe aos irmãos que se reúnem em Cristo, e porquanto, não há necessidade de homens religiosos e seus cargos hierarquicos, há necessidade sim, da Palavra de Deus para a admoestação.
Realmente a Palavra de Deus não diz que precisamos de homens como lideres, temos um Líder, o Espírito Santo, que nos concede os dons ministeriais para o que for útil.

Religioso Luis Sousa: 7. Jesus ensinou:
Jesus determinou que seus seguidores fizessem discípulos em todo o mundo, e que os batizassem e ensinassem a eles tudo o que ele havia mandado (Mt 28.19-20). Os discípulos entenderam isto muito bem. Eles organizaram os convertidos em igrejas, os quais eram batizados e instruídos no ensino apostólico. Eles estabeleceram líderes espirituais sobre estas igrejas, que eram responsáveis por instruir os convertidos, advertir os faltosos e cuidar dos necessitados (At 6.1-6; At 14.23). Definiram claramente o perfil destes líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das comunidades até a oração pelos enfermos (1Tm 31-13; Tt 1.5-9; Tg 5.14).
***Os desigrejados odeiam Lideres. dizem que em seus grupos não existe liderança

James, crente desigrejado! disse
E onde a Palavra de Deus afirma que há cargos religiosos??
A Palavra de Deus testifica acerca dos dons ministeriais como afirma Efésios 4 e não de cargos religiosos.
Os desigrejados não precisam de homens com títulos religiosos, precisamos é do Espírito Santo que reparte os dons, desde o governo espiritual até a oração, 1Coríntios 12.

Religioso Luis Sousa: 8. Apos a ordem de Jesus encontramos Igrejas:
Não demorou também para que os cristãos apostólicos elaborassem as primeiras declarações ou confissões de fé que encontramos (cf. Rm 10.9; 1Jo 4.15; At 8.36-37; Fp 2.5-11; etc.), que serviam de base para a catequese e instrução dos novos convertidos, e para examinarem e rejeitarem os falsos mestres. Veja, por exemplo, João usando uma destas declarações para repelir livre-pensadores gnósticos das igrejas da Ásia (2Jo 7-10; 1Jo 4.1-3). Ainda no período apostólico jáencontramos sinais de que as igrejas haviam se organizado e estruturado, tendo presbíteros, diáconos, mestres e guias, uma ordem de viúvas e ainda presbitérios (1Tm 3.1; 5.17,19; Tt 1.5; Fp 1.1; 1Tm 3.8,12; 1Tm 5.9; 1Tm
**Os desigrejados negam disciplinas eclesiastica

James, crente desigrejado! disse
Em verdade os desigrejados negam as disciplinas eclesiásticas e seus cargos religiosos, por que estas são fruto da igreja de Roma que as igrejas evangélicas seguiram.

Religioso Luis Sousa: 9. Um exmplo dessa disciplina:
O exemplo mais antigo que temos desta organização é a reunião dos apóstolos e presbíteros em Jerusalém para tratar de um caso de doutrina – a inclusão dos gentios na igreja e as condições para que houvesse comunhão com os judeus convertidos (At 15.1-6). A decisão deste que ficou conhecido como o “concílio de Jerusalém” foi levada para ser obedecida nas demais igrejas (At 16.4), mostrando que havia desde cedo uma rede hierárquica entre as igrejas apostólicas, poucos anos depois de Pentecostes e muitos anos antes de Constantino.
***os desigrejados agem de forma individual. Não tem lei eclesiatica. logo, se rebelaram contra a Palavra

James, crente desigrejado! disse
Este religioso, Luis Sousa, mentem quando diz que os desigrejados agem de forma individual, pois que, vivemos em comunhão, seguindo a Palavra de Deus, simplesmente não aceitamos imposições de instituições religiosas que se firmaram na igreja de Roma.
E para se ter comunhão não é necessário estar dentro de uma instituição com placa de 'igreja', antes o apóstolo Paulo afirma: " todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso ".
Os apóstolos transmitiram o ensinamento de Cristo, onde todos somos iguais, onde aquele que quer ser o maior entre nós seja como o menor; e quem governa como quem serve.
Não precisamos de lugar de destaque em nossas reuniões, não precisamos de homens religiosos achando que são os mais esclarecidos (como vocês), vivemos a simplicidade do evangelho, onde tudo é em comum.
A lei eclesiástica é criação de homens, e não vontade de Deus.

Religioso Luis Sousa: 10. O exemplo de Paulo
Paulo se referir a ela como “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15) e o autor de Hebreus repreender os que deixavam de se congregar com os demais cristãos (Hb 10.25). O livro de Atos faz diversas menções das “igrejas”, referindo-se a elas como corpos definidos e organizados nas cidades (cf. At 15.41; 16.5; veja também Rm 16.4,16; 1Co 7.17; 11.16; 14.33; 16.1; etc. – a relação é muito grande).

James, crente desigrejado! disse
Vocês religiosos deturparam Hebreus 10.25, pois que, o autor quando faz referência a congregação, afirma é sobre a "universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados"...
A Congregação de Hebreus 10.25 é o corpo de Cristo, a Igreja imaculada, santa, orgânica, que não tem paredes, são todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.
Congregação em Hebreus 10.25 não se refere a lugarzinhos religiosos com placa de igreja...

Religioso Luis Sousa: Estes 10 motivos para que o irmao não siga nenhum modismo que por aí existe. estão levando o povo para as trevas.
Pessoas sem instrução biblica fazendo-se passar por mestres, pastores, teologos, etc
Respeito todos os grupos, mas não farei silencio perante tanta heresias. ""Eles vem como cordeiros vestindo capa de lobo'

James, crente desigrejado! disse
Enfim, como vocês religiosos são hipócritas, a maioria dos pastores e bispos evangélicos querem falar de ética, mas, são os primeiros a usar paus e pedras quando são confrontados com a Verdade que liberta...

Este Luis Sousa então, é um tremendo demagogo, agride, dá chilique, faz piadinhas, afronta, e depois diz que vai processar quando é confrontado e desmascarado.

Os desigrejados vivem do suor do próprio rosto, trabalham, não vivem do suor alheio com a mentira dos dízimos evangélicos...

Este religioso Luis Sousa, diz não concordar com o que fazem, Silas Malafaia, os Hernandes, o Edir Macedo, o RR Soares, mas, defende ferozmente os dízimos e as ofertas que estes homens usam para manutenção de seus ministérios, ou seja, condena as praticas que eles usam, mas vive delas!!!!!! Onde está a verdade deste religioso????


Vivendo Por, Em e Para Cristo; nos interesses da Igreja que Cristo edificou.

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