Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


abril 29, 2009

Gripe suína

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Doença infecto-contagiosa ocasionada por uma variante do vírus influenza A H1N1.

Também denominada Gripe Mexicana, Gripe Norte-Americana, Influenza norte-americana ou Nova Gripe.

A transmissão pode ocorrer pelo contato com animais infectados (porco-homem) e também entre humanos (homem-homem). Até o momento não foi registrado nenhum caso de contaminação por contato com animais mas somente pelo contato entre humanos.

O consumo de carne de porco não acarreta doença, uma vez que o vírus é inativado pelo calor. Esta afecção está sendo considerada epidêmica no México, onde o governo já anunciou 149 mortes confirmadas causadas pelo H1N1 e 1600 casos suspeitos, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar que a doença é uma “emergência na saúde pública internacional” com grandes chances de tornar-se uma pandemia.

A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados.

Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói o vírus da gripe suína.

Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.

Assim como a gripe humana comum, a suína apresenta os sintomas: febre, cansaço, fadiga, dores pelo corpo, tosse e ainda sintomas característicos como diarreia ou vômitos.

De acordo com a OMS, o medicamento antiviral oseltamivir, em testes iniciais mostrou-se efetivo contra o vírus H1N1.

Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.

Os criadores de porcos querem mudar o nome da doença de gripe suína, para gripe mexicana, devido ao surto da doença ter ocorrido no México. Eles reivindicam que o nome deve ser mudado pois os criadores temem que haja impacto negativo nas vendas de carne de porco, embora já seja certo de que o consumo de carne suína não transmite a doença.

Para evitar que a suinocultura sofra prejuízos ao ser associada a esta doença, Androulla Vassiliou comissária de Saúde da União Européia, declarou que o seu nome poderia ser alterado para “Nova gripe”.

Alguns defendem a idéia que a enfermidade deveria ser denominada “gripe norte-americana” ou “influenza norte-americana.”

via Você Sabia
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abril 27, 2009

Sede sábio, examine as Escrituras!

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Dentre milhares, existem os que vivem caindo em armadilhas! E nas astutas ciladas!!

Se entendemos bem as coisas, a cruz do evangelicalismo popular não é a cruz do Novo Testamento. É, antes, um novo ornamento brilhante que repousa sobre o peito de um cristianismo carnal e seguro de si...

Cremos que a necessidade imperativa não é a de um simples reavivamento, mas de uma reforma radical que chegue a raiz de nossos males morais e espirituais e trate das causas, e não das consequências, da doença e não dos sintomas.

A velha cruz matava homens; a nova cruz os entretém.

A velha cruz condenava, a nova cruz os diverte.

A velha cruz destruía a confiança na carne, a nova cruz a estimula...

A carne sorridente e confiante, prega e canta sobre a cruz; diante dessa cruz ela se curva e para essa cruz aponta com uma teatralidade cuidadosamente ensaiada - mas sobre essa cruz ela não morrerá, e ela se recusa teimosamente a suportar a vergonha dessa cruz.

... o milagre é que Deus ainda não tenha feito cair sobre todos nós o Seu juízo por causa da apostasia de nossa época.

...vivemos numa época em que os evangélicos utilizam constante e levianamente clichês como "Deus me disse" isto ou aquilo. Alguns pregadores, dão a impressão de ter acabado uma conversa exclusiva com Deus pelo telefone...

Nossos antepassados bíblicos não tinham um conceito tão banal da santa voz de Deus. Quando os filhos de Israel receberam os Dez Mandamentos, caíram com seus rostos por terra...

Ouvir a voz de Deus não é uma coisa banal; presumir falar em nome de Deus, certamente, é assumir uma responsabilidade terrível. Lutero dizia que seus joelhos tremiam quanto tinha que pregar. Spurgeon, o brilhante pregador inglês, disse que "tremia de medo" de interpretar erradamente a Palavra.

O que se ignora em tudo isso é que fé só é boa quando está ligada à verdade...

Para a igreja, esta deveria ser a hora da oportunidade. A igreja pode oferecer uma visão moral a um povo errante; a igreja pode preencher um vácuo e demonstrar que há um Deus vivo e soberano que é a fonte da Verdade.

Todavia, a igreja se acha em problemas quase tão grandes quanto os da própria cultura, pois adotou o próprio sistema de valores: fama, sucesso, materialismo e celebridade...

A preocupação com esses valores perverteu a mensagem da igreja. Quando indagado sobre a razão do sucesso de seu chefe, o assistente de um famoso pastor "televisivo" respondeu sem hesitar: "Damos ao povo o que o povo quer".

Essa heresia está na base da mais perigosa mensagem pregada em nossos dias: O evangelho do quanto-é-que-eu-levo-nisso.

... a igreja satifaz nosso desejo de "nos sentirmos bem" ao invés de responder nossa necessidade de sermos espiritualmente desafiados e alimentados por meio de uma exposição consistente das escrituras.

E, neste aspecto espiritual, Charles Colson, Jacques Ellul, A.W.Tozer, permitiram que Deus lhes conduzissem por um caminho de luz, sabedoria, entendimento e esperança, somente, nAquele que é Senhor e Mestre.
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abril 24, 2009

Aviso Importante!

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Se você acredita que Deus, e que se converter a fé cristã, vai solucionar seus problemas financeiros, você está redondamente enganado!

Isso é uma grande mentira pregada por quem não tem compromisso com a verdade bíblica, são pessoas motivadas por sua torpe ganância e que pagarão um alto preço por estarem desviando as ovelhas do Senhor do caminho correto!

Leia a Bíblia e deixe de seguir essas tolices, textos isolados não querem dizer toda a verdade que se encontra no capítulo completo onde ele foi lido. Verifique! Não seja mais enganado por esses falsos profetas!

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abril 23, 2009

Entendimento se encontra na teologia?

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Em verdade, jamais se encontrará "entendimento" através da teologia.

Entendimento se encontra examinando a Palavra de Deus dia e noite, com humildade, orações, de joelhos, jejuns, mansidão, com o coração voltado para Jesus e não para interesses pessoais, e muito menos em movimentos criados por homens, nos consagrando a Deus “e não sendo conformados com este mundo, mas sendo transformados pela renovação do nosso entendimento, para que experimentemos qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2).

Mas de joelhos? Aprendemos com Davi no salmo 95.6, que era segundo o coração de Deus, “Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou”.

Agora, precisamos distinguir o que é busca de entendimento e busca de conhecimento/sabedoria humana/instrução, sendo que dentro das salas de aula estão, como podemos aludir 2Timóteo 2.7, “sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade”, pois quem busca conhecimento/sabedoria humana/instrução, vive o seu exibicionismo acadêmico excêntrico, e, “assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jeremias 9.23,24).

Agora, para buscar entendimento se procede assim, “então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jeremias 29.12,13), e também, “clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes” (Jeremias 33.3).

E quando se humilha perante o Senhor Deus (o que é difícil encontrar no meio chamado evangélico), “então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras” (Daniel 10.12).

Assim, “o entendimento para aqueles que o possuem, é uma fonte de vida, mas a instrução dos tolos é a sua estultícia” (Provérbios 16.22), por qual temos a certeza “e sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1João 5.20).

Mas os líderes almofadinhas, cheios de títulos, achando que são os donos da igreja, mercenários, amantes de si mesmos, que estão à frente destes discursos inflamados em cima de seus púlpitos particulares e a meia dúzia de sábios evangélicos, afirmamos “por que lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento” (Romanos 10.2).

Entendemos que a sabedoria humana (a que se adquire em bancos de escola/faculdade/cursos) não levará ninguém para o Reino de Deus, mas sim amar a Deus de todo o coração, entendimento, alma, forças, ao próximo, “e o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além Dele; E que amá-Lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada” (Marcos 12.32-34).

Sendo o nosso Deus, fogo consumidor, assim nos diz “instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti” (Salmo 32.8,9)

Por fim, conhecemos uma espírita professora universitária de história e biologia que cursa teologia e um teólogo com especialização em grego por uma Universidade Federal, que pastoreou uma igreja batista, sendo defensor da tatuagem e do piercing. Estes não adquiriram “entendimento” em sala de aula de teologia!!!
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abril 19, 2009

A Grande Ceia

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E, ouvindo isto, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus. (Lucas 14.15)

Quantos estão escusando-se de participar da grande Ceia, a qual o Senhor convidou a muitos. Já tudo está preparado.

As coisas e prazeres deste mundo estão desviando a atenção do reino de Deus, certa expectação pelo dia de amanhã. Uma horrenda preocupação em ser o dono da verdade acima da soberania de Deus, vem tomando conta do meio evangélico...

E todos a uma começam a escusar-se!

Certa preocupação em possuir uma nova casa e importa ir vê-la;

A compra do carro novo, e experimentá-lo!

Casamentos, e, portanto não podem ir.

Enfim, o bel-prazer, a avareza, o desejo no enriquecimento, a barganha dizimista, o exibicionismo, os prazeres mundanos, estão levando milhares de milhares a escusar da misericórdia de Deus para com o homem, Jesus Cristo...

Evangélicos se amontoam em cultos, shows gospel, num desejo frenético de satisfazer os desejos da carne, em detrimento ao louvor verdadeiro ao Senhor dos senhores...

Evangélicos se enfileiram em templos na tentativa de troca entre bênçãos e dízimos...

Evangélicos se acotovelam na tentativa de tocar em seus pastores gurus ou cantores ídolos...

Mas escusam-se de fazer a vontade de Deus, deixar as coisas do mundo e seguir a Cristo!

O Senhor é quem faz a enérgica declaração de que serão excluídos todos os que originalmente foram chamados. Mas isto não significa que o céu exclui arbitrariamente a ninguém. O Senhor simplesmente anula Seu convite original, que tinha sido tão rudemente recusado.

Deixemos de perca de tempo, a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem... a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.

Deus não se deixa escarnecer. Visto como na sabedoria de Deus muitos do meio evangélico não conheceram a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
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abril 17, 2009

SELOS! SELOS! & SELOS!

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E com muita alegria, que em nosso humilde blog, editamos estes nobres e amáveis SELOS, que nossos amados irmãos nos tem agraciado.

Louvamos ao Senhor! Por Seu infinito Amor que nos tem derramado, nos iluminando para que, tudo quanto façamos, façamos para a glória, para a honra e para o louvor de nosso Amado Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Estas tão gentis indicações, nos trazem uma maior união e nos fortalece a estarmos persistindo na defesa do Santo evangelho de Jesus Cristo.

Indicamos nossos amados irmãos, todos que nos acompanham e nos visitam, e que adoram ao Senhor e divulgam Sua Palavra, pois, são merecedores de tal distinção como difusores e incentivadores culturais...

Selo "nota 10"
- Deus abençoe ricamente nossas amadas irmãs Meire e Misrai Atanasio.



Award - Deus abençoe ricamente nossa amada irmã Eloiza Nogueira.



Selo "Este Blog dá-me Energia" - Deus abençoe ricamente nossa amada irmã Sandra Veneziani.



Selo "Diga ao fraco eu sou forte"
- Deus abençoe ricamente nosso amado irmão Allen Sarlo/AD Assú - RN



Selo - "Seu blog é Roxie - Alegre e Criativo" - Deus abençoe ricamente nossa amada irmã Sandra Veneziani



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abril 16, 2009

A IGREJA

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O que é a igreja? O pensamento de Deus não é o cristianismo; não é o de ter igrejas como centros organizados do cristianismo; não é a propagação do ensino e empreendimento cristãos.

O pensamento de Deus é o de ter um povo na terra no qual, e no meio do qual, Cristo é tudo em todos. Esta é a Igreja.

Temos que revisar nossas idéias. No pensamento de Deus a Igreja começa e termina com isto – a absoluta supremacia do Senhor Jesus Cristo.

E o que Deus está sempre buscando é juntar aqueles de Seu povo que mais completamente concretizarão este pensamento dEle, e serão para Ele a satisfação de Seu próprio desejo eterno: o Senhor Jesus em todas as coisas tendo a preeminência e sendo tudo em todos.

Ele ignora a grande instituição, a assim chamada “igreja”, e está com aqueles que em si mesmos são de um humilde e contrito espírito e que tremem diante de Sua palavra, e nos quais o Senhor Jesus é o único objeto de reverência e adoração. Estes satisfazem o coração de Deus. Estes, para Ele, são a resposta à Sua eterna busca.

Vocês percebem que a Palavra de Deus diz isto. Vejam novamente Colossenses 3.11: “no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos”.

Eles têm se revestido “do novo homem, que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”. Observem atentamente estas palavras e entenderão que este é o homem corporativo, a Igreja, o Corpo de Cristo, “a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Efésios 1.23).

E ali, naquele homem corporativo, não pode haver grego ou judeu. Note as palavras. Não diz que gregos e judeus se unem em uma abençoada comunhão. Não, não há nacionalidades na igreja; temos nos livrado de todas as nacionalidades, e agora temos um novo homem espiritual, uma nova criação, onde não pode haver grego, judeu, escravo, livre. Todas as distinções terrenas se foram para sempre – é um novo homem. O braço direito não é um judeu e o braço esquerdo um grego!

Não, isto passou. Nesta Igreja há apenas um novo homem – não uma combinação onde anglicanos, metodistas, batistas, congregacionais e todo o resto se juntam e esquecem suas diferenças por um tempo; isto não é a Igreja. Na Igreja estas diferenças não são meramente cobertas por um tempo – elas não existem. Há um Corpo, um Espírito. A Igreja é isto, “Cristo é tudo em todos”. Tenha isto e tem-se a Igreja. Chamar qualquer outra coisa de Igreja e deixar isto de fora é uma contradição. Testem-na através disto.

Se for verdade que a vida cristã conforme o pensamento e a mente de Deus é somente isto, “Cristo, tudo em todos”, então somos eu e você verdadeiros crentes? Pois temos visto que mediante a cruz nós desaparecemos para dar lugar para o Senhor Jesus. Agora, se professamos ter vindo pelo caminho do Calvário até o Senhor, a implicação é que desaparecemos por intermédio desta cruz, para que Cristo seja tudo em todos.

O que pensar? Queremos nós um pedacinho do mundo? Nós ainda voluntariamente nos apegamos a esta ou aquela coisa fora do Senhor, porque o Senhor Jesus não tem nos satisfeito plenamente e precisamos ter um contrapeso? Um crente mundano é uma contradição de termos.

Ter um pouquinho de algo fora de Cristo é negar o Calvário e permanecer diretamente em oposição ao eterno propósito de Deus referente a Cristo. Você assume esta responsabilidade? Deus determinou isto desde toda a eternidade no referente a Seu Filho.

Podemos nós professar pertencer ao Senhor Jesus e ao mesmo tempo ainda não ser verdade que Ele é tudo em todos para nós? Se podemos, há algo errado, há uma negação, uma contradição. Estamos nos opondo ao pensamento e propósito de Deus.

É verdade que Cristo é tudo em todos?
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abril 15, 2009

Conhecendo a Bíblia - 41ª parte – MARCOS

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EVANGELHO SEGUNDO MARCOS

Em 64 dC, Nero acusou a comunidade cristã de colocar fogo na cidade de Roma, e por esse motivo instigou uma temerosa perseguição na qual Paulo e Pedro morreram. Em meio a uma igreja perseguida, vivendo constantemente sob ameaça de morte, o evangelista Marcos escreveu suas “boas novas”. Está claro que ele quer que seus leitores tomem a vida e exemplo de Jesus como modelo de coragem e força. O que era verdade para Jesus deveria ser para os apóstolos e discípulos de todas as idades.

No centro do Evangelho há pronunciamentos explícito de “que importava que o Filho do Homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos, e pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que fosse morto, mas que, depois de três dias, ressuscitaria” (8.31) Esse pronunciamento de sofrimento e morte é repetido (9.31; 10.32-34), mas torna-se uma norma para o comprometimento do discipulado: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz e siga-me” (8.34). Marcos guia seus leitores à cruz de Jesus, onde eles podem descobrir o significado e esperança em seu sofrimento.

Marcos estrutura seu Evangelho em torno de vários movimentos geográficos de Jesus, que chega ao clímax com sua morte e ressurreição subsequente. Após a introdução (1.1-13), Marcos narra o ministério público de Jesus na Galiléia (1.14-9.50) e Judéia (capítulos 10-13), culminando na paixão e ressurreição (capítulos 14-16). O Evangelho pode ser visto como duas metades unidas pela confissão de Pedro de que Jesus era o Messias (8.17-30) e pelo primeiro anúncio de Jesus e sua crucificação (8.31).

Marcos é o menor dos Evangelhos, e não contém nenhuma genealogia e explicação do nascimento e antigo ministério de Jesus na Judéia. É o evangelho da ação, movendo-se rapidamente de uma cena para outra. O Evangelho de João é um retrato estudado do Senhor, Mateus e Lucas apresentam o que poderia ser descrito como uma série de imagens coloridas, enquanto que Marcos é como um filme da vida de Jesus. Ele destaca as atividades dos registros mediante o uso da palavra grega “euteos” que costuma ser traduzia por “imediatamente”. A palavra ocorre quarenta e duas vezes, mais do que em todo o resto do Novo Testamento. O uso frequente do imperfeito por Marcos denotando ação contínua, também torna a narrativa rápida.

Marcos também é o Evangelho da vivacidade. Frases gráficas e surpreendentes ocorrem com frequência para permitir que o leitor reproduza mentalmente a cena descrita. Os olhares e gestos de Jesus recebem atenção fora do comum. Existem muitos latinismos no Evangelho (4.21; 12.14; 6.27; 15.39). Marcos enfatiza pouco a lei e os costumes judaicos, e sempre os interpreta para o leitor quando os menciona. Essa característica tende a apoiar a tradição de que Marcos escreveu para uma audiência romana e gentílica.

De muitas formas, ele enfatiza a Paixão de Jesus de modo que se torna a escala pela qual todo o ministério pode ser medido: “Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (10.45). Todo o ministério de Jesus (milagres, comunhão com os pecadores, escolha de discípulos, ensinamentos sobre o reino de Deus, etc.) está inserido no contexto do amor oferecido pelo Filho de Deus, que tem seu clímax na cruz e ressurreição.

Esse livro não é uma biografia, mas uma história concisa da redenção obtida mediante o trabalho expiatório de Cristo.

Marcos demonstra as reivindicações messiânicas de Jesus enfatizando sua autoridade como Mestre (1.22) e sua autoridade sobre satanás e os espírito malignos (1.27; 3.19-30), o pecado (2.1-12), o sábado (2.27-28; 3.1-6), a natureza (4.35-41; 6.45-52), a doença (5.21-34), a morte (5.35-43), as tradições legalistas (7.1-13,14-20), e o templo (11.15-18).

Título de abertura do trabalho de Marcos, “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (1.1), fornece sua tese central em relação a identidade de Jesus como o Filho de Deus. Tanto o batismo quanto a transfiguração testemunham sua qualidade de Filho (1.11; 9.7).

Em duas ocasiões, os espíritos imundos o reconhecem como Filho de Deus (3.11; 5.7). A parábola dos lavradores malvados (12.6) faz alusão à qualidade de Filho divino de Jesus (12.6).

Por fim, a narrativa da crucificação termina com a confissão do centurião: “Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus” (15.39).

O titulo que Jesus usava com mais frequência para si próprio, em Marcos, é “Filho do Homem”. Como designação para o Messias, este termo (ver Daniel 7.13) não era tão popular entre os Judeus como o título “Filho do Homem” para revelar e para esconder seu messianismo e relacionar-se tanto com Deus quanto com o homem.

Marcos, atentando para o discipulado, sugere que os discípulos de Jesus deveriam ter um discernimento amplo ao mistério de sua identidade. Mesmo apesar de muitas pessoas interpretarem mal sua pessoa e missão, enquanto os demônios confessam sua qualidade de Filho de Deus, os discípulos de Jesus precisam ver além de sua missão, aceitar sua cruz e segui-Lo. A segunda vinda do Filho do Homem revelará totalmente seu poder e glória.

Junto com os outros escritores do Evangelho, Marcos recorda a profecia de João Batista de que Jesus “vos batizará com o Espírito Santo” (1.8), Os crentes seriam totalmente imersos no Espírito, como os seguidores de João o eram nas águas.

O Espírito Santo desceu sobre Jesus em seu batismo (1.10), habilitando-o para seu trabalho messiânico de cumprimento da profecia de Isaías (Isaías 42.1; 48.16; 61.1-2). A narrativa do ministério subsequente de Cristo testemunha o fato de que seus milagres e ensinamentos resultaram da unção do Espírito Santo.

Marcos declara graficamente que “o Espírito o impeliu para o deserto” (1.12) para que fosse tentado, sugerindo a urgência por encontrar e vencer as tentações, que queria corrompê-lo antes que se embarcasse em uma missão de destruir o poder do inimigo nos outros.

O pecado contra o Espírito Santo é colocado em contraste com “todos os pecados” (3.28), pois esses pecados e blasfêmias podem ser perdoados. O contexto define o significado dessa verdade assustadora. Os escribas blasfemaram contra o Espírito Santo ao atribuírem a satanás a expulsão dos demônios. Que Jesus realizava pela ação do Espírito Santo (3.22). Sua visão prejudicada tornou-os incapazes do verdadeiro discernimento. A explicação de Marcos confirma o motivo de Jesus ter feito essa grave declaração (3.30).

Jesus também refere à inspiração do Antigo Testamento pelo Espírito Santo (12.36). Um grande estímulo aos cristãos que enfrentam a hostilidade de autoridades injustas é a garantia do Senhor de que o Espírito Santo falará através deles quando testemunharem de Cristo (13.11).

Além das referências explícitas ao Espírito Santo, Marcos emprega palavras associadas com o dom do Espírito, como poder, autoridade, profeta, cura, imposição de mãos, Messias e Reino.

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Foto: Página 117 do Codex Khabouris - final do Evangelho de Marcos e início do Evangelho de Lucas (o texto em vermelho - rúbrica - conecta os dois livros) - Portanto, o Codex Khabouris é uma cópia feita no século XI, de um manuscrito do século IV. Paul Younan acredita ainda que este manuscrito do século IV é uma cópia do Novo Testamento em Aramaico mais antigo ainda, provavelmente do século I.

"Assim, com o Khabouris temos, creio eu, um texto de 3a. geração que estava muito próximo ao original, uma vez que só 2 … ou um máximo de 3 escribas, no total, tiveram suas mãos em cima. É por isso que é tão valioso. É apenas o 3o. elo da cadeia."
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abril 13, 2009

EVANGELHO DA GRAÇA: moeda de barganha!

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Somos agraciados pela Palavra de Deus para não nos deixa confundidos:

E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.”

Devemos por Amor a obra de Deus, não procurar os sinais, mas estes nos seguirão.

Basta tão somente crer!

Muito embora, nosso Amado Senhor sempre cooperar com os que crêem, confirmando assim os sinais que se seguem, muitos, milhares, buscam tais sinais através de outrem...

Milhares estão crendo que o “homem” é quem é detentor de tais sinais, e milagres.

Milhares abarrotam salões em busca destes sinais, em busca de cura da carne, em busca de um milagreiro, sem jamais virem a contemplar a graça que há em Cristo Jesus!

Buscam a imposição de mãos e orações de homens fraudulentos, homens como Simão (Atos 8.18,19), vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro...

Mas, devemos nos acautelar, pois, o Espírito Santo alerta para que, homens amantes de si mesmos, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira.

Muitos sinais de mentira são realizados em cultos show, onde sempre há a introdução de alguma manobra de se arrecadar recursos para supostamente manter tais locais, encobertamente afirmando ser obra de Deus, tornando assim o evangelho da graça de nosso Senhor Jesus Cristo em moeda de barganha, utilizam o nome de Jesus como moeda, fazendo milhares de incautos em presas fáceis, milhares de gananciosos em suporte financeiros do deleite de homens avarentos! Vendedores de credenciais, parceiros fraudulentos!

Utilizam o evangelho da graça em moeda para seus próprios proveitos, afirmam ser para manutenção de templos, mas desviam tais recursos na compra de mansões, fazendas, chegando ao desvio de dinheiro alheio para o exterior e na aquisição de bens materiais para suas famílias!

Estes negociadores evangélicos religiosos suprimem a vontade de Deus: “de graça recebestes, de graça dai
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abril 12, 2009

Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós

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Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento.

Jesus foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim Ele não abriu a sua boca.

João Batista viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

Porque primeiramente Paulo nos entregou o que também recebeu: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras.

Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fomos resgatados da nossa vã maneira de viver que por tradição recebemos dos nossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.

E nos céus, eis que está no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tendo sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra:

E repousa sobre Ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.
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abril 11, 2009

Tirando as palavras da minha boca...

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Navegando pela rede www, constatei que, em Conversas no caminho, Ricardo Barbosa, tirou as palavras da minha boca quando diz:

"A antipatia que os evangélicos vem conquistando está longe de ser fruto de sua integridade, justiça e compromisso com a verdade, mas é fruto de sua incoerência, hipocrisia, oportunismo e falta de caráter."

"A conversão não implica uma mudança de vida e de caráter, somos mais conhecidos pelo fanatismo, intolerância, fundamentalismo, esquisitice do que por seguir a Cristo, ser seus discípulos."

"O Cristo que queremos servir não é mais aquele que se revela a nós, mas um que nós criamos a partir daquilo que nos interessa."

"Tudo aquilo que é feito sem envolver o coração é feito nas trevas, não importa quão bíblico pareça ser."

via Tomei a pílula vermelha
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abril 07, 2009

Legalismo!

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Como nos afirma Israel Belo de Azevedo, há dois tipos de pessoas: as que querem mudar e as que não querem. Entre as que não querem, há as que não precisam e há as que precisam mudar.

O legalista precisa mudar, porque sua atitude produz sofrimento, para ele e para seu próximo. Como ensinou Jesus, o legalista fecha ao homem e para si mesmo o reino dos céus (Mateus 23.13). É por isto que o Mestre chama os legalistas, que muito O importunaram, de "raça de víboras" (Mateus 3.7).

A palavra "legalismo" ou "legalista" não aparece na Bíblia. Na verdade, trata-se de uma postura doutrinária e comportamental que valoriza um sistema de regras como necessário para a salvação ou para o crescimento espiritual. O legalista esquece que a lei foi dada por intermédio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo (João 1.17). Assim, a lei não teve apenas o propósito de levar a Cristo, como ensina Paulo (Gálatas 3.24), mas contém um conjunto de regulamentações a serem seguidas, mesmo depois de proclamada a graça por Jesus Cristo, como ensinam os legalistas.

Doutrina e vida andam juntas, como o demonstra a atitude de Jonas, quando recebeu a incumbência de pregar a salvação a um povo que não era o seu. A teologia de Jonas o levou a fugir. A atitude de Jonas o levou a insistir em seu comportamento legalista. Teologia e atitude têm que estar juntas para produzir um comportamento legalista. A leitura do Antigo Testamento, sem o Novo, pode fazer mal à teologia. Teologia pode fazer mal a saúde.

O QUE QUEREM OS LEGALISTAS


Ao igualar justiça com obediência externa a um código de conduta, o legalismo se torna devastador por várias razões:

1. Subestima ou ignora o papel da motivação interior numa ação.
2. Põe o foco no esforço próprio e não na capacitação divina.
3. Estimula o orgulho humano em lugar de valorizar a dependência de Deus.
4. Tende a usar a Bíblia para justificar suas idéias e preferências previamente concebidas.
5. Tende a imaginar que uma pessoa é aceita por Deus em função do seu comportamento, não por causa do Seu amor.
6. Tende a impor convicções pessoais sobre outras pessoas e a condena se falharem ou não desejarem viver segundo essas regras.

Na gênese do legalismo estão alguns conceitos:

1. Desejo pelo auto-controle ("Eu preciso estar no controle para que as coisas aconteçam").
2. Crença no poder do esforço próprio. (O fariseu não foi justificado porque achava que suas obras o credenciavam diante de Deus, tornando-o automaticamente merecedor da justificação divina. O publicano foi justificado porque viu a sua insuficiência diante de Deus)
3. Sensação de segurança dada por parâmetros e limites fixos, estáticos e tangíveis, com um imenso medo da liberdade na tomada responsável de decisões.
4. Interesse tradicionalista na manutenção do status quo, numa espécie de reverência cega ao passado, como se o passado fosse sempre melhor que o presente. For por causa desta atitude que Jesus cunhou a sua típica expressão: "Eu, porém, vos digo".
5. Tendência a dividir a vida em compartimentos definidos, com soluções instantâneas e verdades pré-estabelecidas (como ocorre nos fundamentalismos). Para o legalista, não há tons; só cores.
6. Vitória do princípio da colheita, que se baseia na relação causa-e-efeito (plantou-colheu), na teologia do mérito (mereceu-recebeu) e no desejo de justiça (os bons são recompensados e os maus são punidos), como se a ira do homem produzisse justiça (Tiago 1.20).

O legalista, portanto, baseia sua visão de mundo em preceitos legais, em regras e regulamentos, em "isto pode, isto não-pode". Predominam autoritária e opressivamente (Lucas 11.46; Mateus 23.1-5) expectativas, obrigações, tarefas, observâncias, rotinas, procedimentos, fórmulas e deveres. Há um forte sentido de obediência à lei, não ao Senhor; a regras, não a Deus; a padrões externos, não a valores internos. As regras se sobrepõem às pessoas. Ao tempo de Jesus, uma pessoa que ficasse doente no sábado precisava esperar o pôr-do-sol para ser tratada. Se num sábado, uma pessoa estivesse com fome e não tivesse preparado nada, tinha que esperar o dia seguinte para se alimentar.

COMO AGEM OS LEGALISTAS


Algumas palavras podem ser arroladas para caracterizar o comportamento legalista.

Algumas pessoas concordam com o diagnóstico e com o mal-estar que produzem as atitudes que simbolizam, mas não conseguem, ou não querem, que estas palavras sejam lançadas para longe de suas vidas.

Vejamos algumas dessas atitudes em forma de palavras únicas:

PERFECCIONISMO. O legalista tende a desenvolver uma personalidade perfeccionista, o que faz dele um refém de si mesmo. Como crê na auto-santificação, o resultado é culpa. Como quer se superar sempre, nunca está satisfeito com o que alcança. Como se esforça muito, o legalista acaba exausto; anda sempre esgotado, porque nunca descansa, nunca espera que Deus faça a sua parte. Muitas vezes, a pessoa se percebe perfeccionista e até vê esta marca como uma virtude. É claro que devemos desejar a perfeição, uma vez que somos chamados a ser perfeitos. Só que a Bíblia nos diz que o aperfeiçoamento é uma obra do Espírito Santo em nós, com a nossa cooperação, nesta ordem.

CRÍTICA. O legalista tem um alto senso crítico. Nada lhe escapa. Como tem de si um conceito mais elevado do que convém, ninguém presta; ninguém passa por seu cânon.

Nem consigo mesmo ele se entusiasma. O resultado é o desânimo. Criticar, na verdade, é julgar. Estamos sempre julgando, mas o nosso julgamento deve ser feito com humildade. Segundo a Bíblia julgar "com retidão é mais aceitável ao Senhor do que oferecer sacrifício" (Provérbios 21.3). E aí precisamos nos lembrar que nossa capacidade de julgar corretamente está embotada pelo pecado. É por isto que condenamos no outro o que aprovamos em nós (Romanos 2.1). E é por isto que Jesus nos recomenda a não julgarmos para não sermos julgados (Mateus 7.1) e para que deixamos que entre em ação a justiça perfeita de Deus (Romanos 14.10).

COMPARAÇÃO. O legalista acha seguir um padrão maior, mas, na verdade, seu padrão é o outro. O comportamento que espera do outro e até de si mesmo é sempre em comparação com o de outra pessoa. O legalista tem um conceito de si mesmo mais elevado do que convém (Romanos 12.3), e é por isto que compara e se compara.

ARROGÂNCIA. O legalista é orgulhoso da sua condição espiritual, ostentando sua auto-justiça, sempre em busca da aprovação que não importa: a aprovação dos homens. Suas palavras sempre se resumem numa indisfarçada vaidade ("olha como eu vivo" -- cf. Lucas 15.1-2), em função do imenso gosto pela honra e pelo status, mesmo que termine suas frases com um "tudo para glória de Deus".

INTOLERÂNCIA. Por se achar perfeito, o legalista tende a ser intolerante; em nome do combate àquilo que acha estar errado, pode até brigar e bater. Muitas vezes, sua impaciência resvala para a hostilidade. O intolerante geralmente muda quando aquilo que sempre condena sucede à sua família.

FANATISMO. O legalista põe a verdade acima do amor. Nada é mais verdadeiro do que a sua verdade, que ele crê ser a única. Sua visão espiritual nunca inclui; sempre exclui. Sua leitura da Bíblia é cega: ele só vê o que quer ver.

HIPOCRISIA. Para o legalista só uma coisa tem valor: a aparência. Se as aparências estiverem preservadas, tudo estará bem. O hipócrita não se auto-promove para obter prestígio; no fundo, quer que imaginem que ele não é o que ele é. O hipócrita não quer, como recomendou Jesus, limpar primeiro o seu interior, para que o exterior pudesse ficar limpo (Mateus 23.26)...

Então, estejamos dispostos a responder à pergunta de Deus a Jonas: "Você tem alguma razão para essa fúria?" ou, segunda outra versão, "é razoável essa tua ira?"

Será que, os que tudo afirmam ser legalismo, realmente não são legalistas??

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abril 04, 2009

Conhecendo a Bíblia - 40ª parte – MATEUS

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EVANGELHO SEGUNDO MATEUS

Mateus é um dos quatro relatos no Novo Testamento da biografia de Jesus. Como os outros, ele relata poucos episódios das muitas coisas que Jesus fez durante 33 anos na terra. Mateus inclui muitas citações do Velho Testamento, mostrando que Jesus cumpriu as grandes profecias da antiguidade.

Embora este evangelho não identifique seu autor, a antiga tradição da igreja o atribui a Mateus, o apóstolo e antigo cobrador de impostos. Pouco se sabe sobre ele, além de seu nome e ocupação. A tradição diz que, nos quinze anos após ressurreição de Jesus, ele pregou na Palestina e depois conduziu campanhas missionárias em outras nações.

Evidências externas, como citações na literatura cristã do séc I, testemunham desde cedo a existência e o uso de Mateus. Líderes da igreja do séc. II e III geralmente concordavam que Mateus foi o primeiro Evangelho a ser escrito, e várias declarações em seus escritos indicam uma data entre 60 e 65 dC.

O objetivo de Mateus é evidente na estrutura deste livro, que agrupa os ensinamentos e atos de Jesus em cinco partes. Este tipo de estrutura, comum ao judaísmo, pode revelar o objetivo de Mateus em mostrar Jesus como o cumprimento da lei. Cada divisão termina com uma fórmula como: “Concluindo Jesus estes discursos...” (7.28; 11.1; 13.53; 19.1; 26.1).

No prólogo (1.1-2.23), Mateus mostra que Jesus é o Messias ao relacioná-lo às promessas feitas a Abraão e Davi. O nascimento de Jesus salienta o tema do cumprimento, retrata a realeza de Jesus e sublinha a importância dele para os gentios.

A primeira parte (capítulos 3-7) contém o Sermão da Montanha, no qual Jesus descreve como as pessoas devem viver no Reino de Deus.

A segunda parte (8.1-11.1) reproduz as instruções de Jesus a seus discípulos quando ele os enviou para a viagem missionária.

A terceira parte (11.2-13.52) registra várias controvérsias nas quais Jesus estava envolvido e sete parábolas descrevendo algum aspecto do Reino dos céus, em conexão com a resposta humana necessária.

A quarta parte (13.53-18.35) o principal discurso aborda a conduta dos crentes dentro da sociedade cristã (capítulo 18).

A quinta parte (19.1-25.46) narra a viagem final de Jesus a Jerusalém e revela seu conflito climático com o judaísmo. Os capítulos 24-25 contém os ensinamentos de Jesus relacionados às últimas coisas.

O restante do Livro (26.1-28.20) detalha acontecimentos e ensinamentos relacionados à crucificação, à ressurreição e à comissão do Senhor à Igreja. A não ser no início e no final do Evangelho, a disposição de Mateus não é cronológica e não estritamente biográfica, mas foi planejada para mostrar que o judaísmo encontra o cumprimento de suas esperanças em Jesus.

Este Evangelho apresenta Jesus como o cumprimento de todas as expectativas e esperanças messiânicas. Mateus estrutura cuidadosamente suas narrativas para revelar Jesus como cumpridor de profecias específicas. Portanto, ele impregna seu Evangelho tanto com citações quanto com alusões ao Antigo Testamento, introduzindo muitas delas com a fórmula “para que se cumprisse”.

No Evangelho, Jesus normalmente faz alusão a si mesmo como o Filho do Homem, uma referência velada ao seu caráter messiânico (Daniel 7.13,14). O termo não somente permitiu a Jesus evitar mal-entendidos comuns originados de títulos messiânicos populares, como possibilitou-lhe interpretar tanto sua missão de redenção (como em 17.12,22; 20.28; 26.24) quanto seu retorno na glória (como em 13.41; 16.27; 19.28; 24.30,44; 26.64).

O uso do título “Filho de Deus” por Mateus sublinha claramente a divindade de Jesus ( 1.23; 2.15; 3.17; 16.16). Como o Filho, Jesus tem um relacionamento direto e sem mediação com o Pai (11.27).

Mateus apresenta Jesus como o Senhor e Mestre da Igreja, a nova comunidade, que é chamada a viver nova ética do Reino dos céus. Jesus declara: “a igreja” como seu instrumento selecionado para cumprir os objetivos de Deus na Terra (16.18; 18.15-20). O Evangelho de Mateus pode ter servido como manual de ensino para a igreja antiga, incluindo a surpreendente Grande Comissão (28.12-20), que é a garantia da presença viva de Jesus.

A atividade do Espírito Santo é evidente em cada fase e ministério de Jesus. Foi por meio do poder do Espírito que Jesus foi concebido no ventre de Maria (1.18-20).

Antes de Jesus começar seu ministério público, ele foi tomado pelo Espírito de Deus (3.16) e foi conduzido ao deserto para ser tentado pelo diabo como preparação adicional a Seu papel messiânico (4.1). O poder do Espírito habilitou Jesus a curar (12.15-21) e a expulsar demônios (12.28).

Da mesma forma que João imergia seus seguidores na água, Jesus imergirá seus seguidores no Espírito Santo (3.11). Em 7.21-23, encontramos uma advertência dirigida contra os falsos carismáticos, aqueles que na igreja, profetizam, expulsam demônios e fazem milagres, mas não fazem a vontade do Pai.

Presumivelmente, o mesmo Espírito Santo que inspira atividades carismáticas também deve permitir que as pessoas da igreja façam a vontade de Deus (7.21).

Jesus declarou que suas obras eram feitas sob o poder do Espírito Santo, evidenciando que o Reino de Deus havia chegado e que o poder de satanás estava sendo derrotado. Portanto, atribuir o Espírito Santo ao diabo era cometer um pecado imperdoável (12.28-32).

Em 12.28, o Espírito Santo está ligado ao exorcismo de Jesus e à presente realidade do Reino de Deus, não apenas pelo fato do exorcismo em si, pois os filhos dos fariseus (discípulos) também praticavam exorcismo (12.27). Mas precisamente, o Espírito Santo está executando um novo acontecimento com o Messias— “é chegado a vós o Reino de Deus” (v.28).

Finalmente, o Espírito Santo é encontrado na Grande Comissão (28.16-20). Os discípulos são ordenados a ir e a fazer discípulos de todas as nações, “batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (v.19). Isto é, eles deveriam batizá-los “no/com referência ao” nome— ou autoridade– do Deus Triúno. Em sua obediência a esta missão, os discípulos de Jesus têm garantida sua constante presença com eles.
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abril 01, 2009

Promoção de Aniversário do blog Amenidades da Cristandade

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Para comemorar um ano de blogagem e também a vinda de Max Lucado ao Brasil, o blog Amenidades da Cristandade em parceria com a editora Thomas Nelson está sorteando um exemplar do livro "Derrubando Golias".

Para participar acesse o post abaixo do blog Amenidades da Cristandade para conferir as regras:

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