Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


agosto 01, 2008

A Vida Normal da Igreja, Watchman Nee

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É um fato notável que embora o livro de Atos contenha muitos pormenores com referência ao trabalho de um apóstolo, o único assunto que, de um ponto de vista humano, é de suprema importância, não é considerado. Não há informação de espécie alguma quanto às necessidades da obra ou às necessidades pessoais dos obreiros.

Isto, certamente, é de surpreender!

O que os homens consideram de máxima importância, para os apóstolos é de mínima conseqüência. Nos primeiros dias da Igreja os enviados de Deus saíram constrangidos pelo amor divino.

O trabalho deles não era intelectual mas espiritual, não apenas teórico mas intensamente prático.

O amor e a fidelidade de Deus eram realidades para eles, e sendo assim, não havia problema em suas mentes quanto ao suprimento de suas necessidades temporais.

Esta questão das finanças tem aspectos muitíssimo importantes.

Em graça, Deus é o poder máximo, porém no mundo, Mamom é o máximo. Se os servos de Deus não resolverem claramente o problema de suas finanças, então eles deixam um vasto número de problemas insolúveis também. Uma vez resolvido o problema financeiro, é surpreendente verificar quantos problemas se resolvem automaticamente com ele. A atitude dos obreiros cristãos quanto às questões financeiras será um indício razoavelmente bom quanto a serem eles comissionados ou não por Deus.

Se a obra é de Deus, a atitude será espiritual.
Se os suprimentos não se encontram num plano espiritual, então a própria obra derivará rapidamente para o plano dos negócios seculares.
Não há aspecto da obra que toque problemas práticos tão verdadeiramente quantos suas finanças.

Importância da Vida de Fé

Cada obreiro, não importa qual seu ministério, deve exercitar a fé para a satisfação de todas as suas necessidades pessoais e todas as necessidades de seu trabalho.
Na Palavra de Deus nada lemos de qualquer obreiro pedindo ou recebendo salário por seus serviços.

Não há precedente nas Escrituras que mostre os servos de Deus em busca de recursos humanos para o atendimento de suas necessidades.

Lemos, sim, de um Balaão que procurou fazer comércio de seu dom de profeta, porém ele é denunciado em termos que não deixam dúvida.

Também lemos de um Geazi que procurou auferir lucro da graça de Deus, mas o seu pecado o tornou leproso.

Nenhum servo de Deus deveria procurar qualquer agência humana, seja individualmente ou em sociedade, para a satisfação de suas necessidades temporais.
Se elas podem ser satisfeitas pelo labor de suas próprias mãos ou por via de renda particular, está tudo muito bem. Não sendo assim, ele deve depender diretamente de Deus para o atendimento delas, como o faziam os primeiros apóstolos.
Os Doze Apóstolos que o Senhor enviou não tinham salário estabelecido, como também não tinha qualquer dos apóstolos que o Espírito Santo enviou; eles simplesmente contavam com o Senhor para a satisfação de suas exigências.

Se um homem confia em Deus, que vá e trabalhe para Ele.

Se não, que fique em casa, pois lhe falta a primeira qualificação para o trabalho.

Há uma idéia predominante de que se um obreiro tem uma renda estabelecida ele pode ficar mais à vontade para o trabalho e, conseqüentemente, fazê-lo melhor, mas, para falar com franqueza, na obra espiritual há necessidade de uma renda incerta, pois essa necessita de íntima comunhão com Deus, constante revelação clara de Sua vontade, e apoio divino direto.

Nos negócios seculares, tudo o que um trabalhador precisa a título de equipamento é vontade e talento, porém o zelo humano e o dom, natural não constituem equipamento para serviço espiritual.

É necessário depender inteiramente de Deus se o trabalho há de ser de acordo com Sua vontade; portanto Deus deseja que Seus obreiros recorram somente a Ele em busca de recursos financeiros, e assim não deixem de andar nEle continuamente.

Quanto mais se cultivar uma atitude de dependência confiante de Deus, tanto mais espiritual será o trabalho.

Assim está claro que a natureza da obra e a fonte de seu suprimento se relacionam estreitamente.

A fé é o fator mais importante no serviço de Deus, pois sem ela não pode haver trabalho verdadeiramente espiritual.

Nossa fé exige treinamento e fortalecimento, e as necessidades materiais são um meio de que Deus Se serve para este fim.

Podemos professar ter fé em Deus por uma vasta variedade de coisas intangíveis, e podemos enganar-nos a nós mesmos crendo que realmente confiamos nEle quando na realidade não confiamos, simplesmente porque nada há de concreto para demonstrar nossa desconfiança.

Mas quando se trata de necessidades financeiras, a assunto é tão prático que a realidade de nossa fé é posta à prova de imediato.

Além disso, quem tem a bolsa tem autoridade.

Se os homens nos sustentam, eles controlam nosso trabalho.
É de esperar-se que se recebemos renda de determinada fonte, devemos prestar contas de nossos atos a essa fonte.

Sempre que nossa confiança está posta nos homens, nossa obra só pode ser influenciada por homens.

Em Sua própria obra Deus deve ter a direção exclusiva.

É por isso que Ele quer que não dependamos de fonte humana para os recursos financeiros.

Muitos de nós temos experimentado a freqüência com que Deus nos tem controlado através de questões de dinheiro. Quando estivemos no centro da Sua vontade, os recursos foram certos, mas tão logo nos distanciamos no contato vital com Ele, eles foram incertos.

Às vezes nossa fantasia imagina Deus querendo que façamos determinada coisa, porém Ele nos mostrou que tal não era a Sua vontade porque reteve os recursos financeiros.
De modo que temos estado sob a constante direção de Deus, e tal direção é muitíssimo preciosa.

Se temos verdadeira fé em Deus, então temos de arcar com toda a responsabilidade de nossas próprias necessidades e as necessidades da obra.

Não devemos esperar, secretamente, pela ajuda de alguma fonte humana. Devemos ter fé somente em Deus, não em Deus mais o homem. Se os irmãos mostram seu amor, demos graças a Deus, porém se não o fazem, ainda assim Lhe demos graças.

É uma coisa vergonhosa para um servo de Deus ter um olho nEle e outro no homem ou nas circunstâncias.

Nosso viver pela fé há de ser absolutamente real, e não deteriorar-se num "viver pela caridade".

Ousamos ser totalmente independentes dos homens em questões financeiras porque ousamos crer totalmente em Deus. Ousamos lançar fora toda esperança neles porque temos plena confiança em Deus.

Se nossa esperança está nos homens, então quando seus recursos se esgotarem os nossos também se esgotarão.

Não temos nenhuma "Junta" atrás de nós, porém temos uma "Rocha" sob nosso pés, e quem se firma nessa Rocha jamais será envergonhado.

Os homens e as circunstâncias podem mudar, mas nós continuaremos num curso firme se nossa confiança está em Deus.

A Ele pertence toda prata e ouro, e ninguém que anda em Sua vontade pode vir a ter necessidade.

Os dois passos iniciais na obra de Deus são: primeiro a oração da fé pelos fundos necessários, depois o verdadeiro início da obra.

Hoje, ai de nós! Muitos dos que se dizem servos de Deus não tem fé, entretanto procuram servir-lhe.

Dão início à obra sem que para isso tenham qualificação essencial; portanto, o que eles fazem não tem valor espiritual.

A fé é o primeiro fundamento em qualquer trabalho para Deus, e deveria ser exercitada em relação às necessidades materiais assim como em relação a outras.

VIVENDO DO EVANGELHO

Nosso Senhor disse: "... digno é o trabalhador do seu salário..." (Lucas 10.7);
e Paulo escreveu aos Coríntios: "Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho" (1Coríntios 9.14).

Qual é o significado de viver do evangelho?
Não significa que o servo de Deus deva receber da igreja uma verba definida, porquanto o sistema moderno de serviço remunerado na obra de Deus era desconhecido nos dias de Paulo. Significa que os pregadores do Evangelho podem receber donativos dos irmãos, porém não há estipulações feitas com relação a tais donativos.

Nenhum período de tempo é nomeado, nenhuma soma definida de dinheiro, nenhuma responsabilidade definida; tudo é uma questão de livre vontade. À medida que Deus toca o coração dos crentes, eles fazem donativos a Seus servos, de sorte que embora esses servos recebam donativos através dos homens, a confiança deles está inteiramente em Deus.

É nEle que seus olhos estão fixos, é a Ele que contam suas necessidades, e é Ele que toca o coração de Seus filhos para dar.

Isso é o que Paulo queria dizer quando falou de viver do Evangelho.

O próprio Paulo recebeu donativo da igreja em Filipos (Filipenses 4.16), e quando ele estava em Corinto os irmãos da Macedônia o ajudaram (2Coríntios 11.9). Esses são exemplos de viver do Evangelho.
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Um comentário:

Anônimo disse...

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